No próximo dia 04 de abril será realizado, em Alagoa Grande, o plantio do décimo município paraibano integrante do projeto “Palmas para o Semi-árido” no Estado. Através dessa ação, será concluída a primeira fase de desenvolvimento do projeto, visto que nas demais cidades envolvidas, o plantio da palma já aconteceu. Agora, o projeto entra na fase de tratos culturais e adubações de cobertura. No dia 03 de abril, também serão retomadas as atividades do pequeno especialista, que serão iniciadas por Juazeirinho e, em seguida, acontecem em Taperoá, Monteiro, Picuí, Barra de Santa Rosa, Cubati, Cabaceiras, São José dos Ramos, Alagoa Grande e Logradouro.
Segundo o consultor do projeto, o engenheiro agrônomo Paulo Suassuna, o trabalho vem sendo realizado dentro do cronograma, graças à eficiência do Sistema Faepa/Senar-PB (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba) e o empenho dos prefeitos das cidades onde o projeto está sendo desenvolvido. “Mesmo diante das dificuldades de cada município, estou bastante satisfeito, pois é proveniente desse incentivo que estamos atingindo nossa meta e os bons resultados vêem sendo comprovados. E com desenvolvimento dos cultivos, muitos municípios têm nos procurado para a extensão do projeto”, disse Paulo.
Nos campos que já foram realizados o plantio, a palma encontra-se com dois meses de vida e está com uma desenvoltura dentro do esperado, além de estar chamando a atenção de visitantes de outros municípios. “A proposta é que, ainda em abril, sejam realizados encontros rurais, com datas pré-definidas pelas prefeituras, nas cidades que desenvolvem o projeto, para que os produtores participantes possam difundir a tecnologia de produção e a população em geral comprove a seriedade e o sucesso do projeto ‘Palmas para o Semi-árido’ em todo o Estado”, contou Paulo Suassuna.
O interesse pelo cultivo da palma vem se expandido a cada dia, prova disso é que o Sistema Faepa/Senar, responsável pelo projeto em toda a Paraíba, recebeu uma solicitação do Instituto Nacional do Semi-árido – INSA, localizado em Campina Grande, para realizar naquele município um treinamento específico sobre o assunto. No último dia 17, foi realizada a primeira etapa de capacitação de 18 técnicos (agrônomos, zootecnistas e veterinários) do INSA, através de um encontro rural nos Núcleos de Tecnologia Social – NTS do projeto em Alagoa Grande e Logradouro. E no último dia 21, aconteceu a fixação do aprendizado das atividades práticas, através das aulas teóricas realizadas na sede do INSA. “Exceto para os pequenos especialistas, para os quais utilizamos a pedagogia, a nossa metodologia para a capacitação em geral é a Andragogia, que parte da prática para a teoria, do concreto para o abstrato, do simples para o composto”, explicou o consultor do projeto.
O presidente do Faepa e do Conselho Administrativo do Senar-PB, Mário Borba, um dos principais articuladores para que o projeto fosse implantado na Paraíba, está cada dia mais entusiasmado com o desempenho dos trabalhos. “A Palma é viável, super resistente ao clima seco, tem um leque muito amplo de aplicação e pode se constituir numa excelente fonte de renda, principalmente para o agricultor que mora em regiões onde há pouca incidência de chuvas”, afirmou Mário Borba, complementando que está se articulando para que mais municípios do Estado possam se engajar ao projeto. Entre as dez cidades já envolvidas, três delas – Taperoá, Monteiro e Juazeirinho – contam além dos Núcleos de Tecnologia Social (NTS), com a Unidade de Observação e Demonstração da Palma (UOD).
Fonte:
News – Assessoria & Comunicação
Projeto Palmas para o Semi-árido já mostra resultados positivos
None
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano