Cotidiano

Prédio que desabou na Bahia tinha rachaduras havia quase um ano

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O prédio de três andares que desabou na madrugada desta sexta-feira em Teixeira de Freitas (BA) e deixou 14 feridos tinha rachaduras havia quase um ano. A suspeita é que o problema tenha sido provocado pela demolição de uma construção vizinha antiga, que daria lugar a um prédio.

Um prédio residencial de dois andares desabou na madrugada desta sexta-feira em Teixeira de Freitas, na Bahia, e deixou 14 moradores feridos.

“O edifício desabou após as rachaduras causadas por uma obra ilegal que estava sendo executada ao lado”, disse o secretário da Infra-Estrutura da Prefeitura de Teixeira de Freitas, Marcelo Azevedo.

De acordo com o secretário, a prefeitura tomou todas as providências para impedir a construção do prédio que não tinha recebido o alvará de licença do município. “Nós agimos prontamente para coibir uma irregularidade.”

Na semana passada, apesar de a prefeitura ter embargado a obra que seria construída a menos de dez metros do edifício que desabou, funcionários cavaram uma vala de quase dois metros –os técnicos da prefeitura suspeitam que o buraco abrigaria as bases da nova edificação.

O primeiro andar do prédio era ocupado por uma clínica veterinária. Nos outros dois andares existiam oito apartamentos de dois quartos –com o desabamento, apenas uma parte das paredes ficou intacta.

O engenheiro responsável pela obra que teria provocado o desabamento do edifício não foi localizado pela PM (Polícia Militar) para prestar depoimento nesta sexta-feira.

O Crea (Conselho Regional Engenharia Arquitetura e Agronomia) informou que não vai se manifestar sobre o acidente enquanto as investigações não forem concluídas.

Moradores

Parentes de moradores do edifício destruído pelo desabamento contaram à PM nesta sexta que os proprietários fizeram duas reuniões neste ano para tentar arrecadar fundos e eliminar as rachaduras.

“O problema é que muita gente foi contra, não quis tirar um centavo do bolso, e agora não sei o que vão fazer sem o imóvel”, disse Paulo Santos, primo de um proprietário. Segundo a prefeitura, as famílias que perderam as seus apartamentos deverão ser abrigadas temporariamente.

Fonte: Folha Online

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