Com 35 mil habitantes, Jaguariúna irradia charme. E como tamanho não é documento, tem muito mais atrações que algumas cidades maiores. Só de área verde destinada aos moradores, a cidade tem cinco parques, todos bem cuidados, fora as praças públicas com estrutura esportiva. Sua localização, cortada por três rios – Atibaia, Jaguary e Camanducaia – a deixa mais viçosa.
Muito da beleza do município vem da restauração de equipamentos que deixaram saudades. Objetos, bancos e ferragens de ferrovias enfeitam parques e outros locais públicos. Pintadas de vermelho, essas estruturas se destacam e tornaram-se uma espécie de marca para Jaguariúna.
O auditório do Parque Santa Maria é formado por cadeiras retiradas do extinto cinema da cidade. O Parque Luiz Barbosa conta com viveiros, animais soltos, trilhas em mata nativa, playground e campo de futebol. Os visitantes, mesmo crianças, recebem sacos de lixo para manter todas as áreas do parque limpas. No Serra Dourada, tem uma ONG, que ensina o esporte a crianças carentes.
Tem ainda o Parque dos Lagos, recém-inaugurado e que conta com lagos, quadras, playground, quiosque para eventos e trilhas.
Jaguariúna nasceu em 1875 com a estação ferroviária, que foi inaugurada por D. Pedro II. Hoje, logo na entrada da cidade vê-se uma estação revitalizada, que é onde funciona o Centro Cultural desde 1981. Como estação férrea, o prédio foi desativado em 1970 e depois de ficar abandonado foi renovado para abrigar o Centro Cultural. No projeto de ampliação da linha férrea entre Jaguariúna e Campinas, que, em Campinas, estenderá os trilhos da Estação Anhumas até a Praça Arautos da Paz, prevê estender, em Jaguariúna, os trilhos até a Estação Cultural, atravessando o Rio Jaguary por meio de uma ponte de ferro a ser construída. Em Jaguariúna, a previsão para término da ampliação do trilho é este ano.
O charme também está presente na gastronomia. Um casarão de esquina, no Centro da cidade, abriga um belo restaurante e uma pousada. A Vila Bueno é casarão de 1880. Informações: www.vilabueno.com.br
Outras atrações
Casarão Imperial – A casa é de 1896 e foi moradia do capitão Ulisses Massoti, líder político da cidade. Agora, o casarão, restaurado pela proprietária que mora em São Paulo, abriga a Biblioteca Municipal.
Igreja Matriz – A construção foi concluída em 1896 e segue o estilo gótico, influência do engenheiro alemão. Na frente, a Praça Umbelina Bueno, que tem coreto.
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) – Dentro da ETE funciona o Centro Municipal do Meio Ambiente (Cema), que recebe estudantes de todas as idades com vídeos, biblioteca, visitada monitorada e oficinas.
Fazenda Saint Cloud – Quem aprecia prédios antigos conservados, vai adorar conhecer a o local. A casa sede, construção de 1814, abrigou imigrantes italianos que vieram para a região.
Vila Yamaguishi – Produz alimentos orgânicos desde 1988.
Como Chegar:
De São Paulo até Jaguariúna / Distância: 113 Km
Saindo de São Paulo siga em direção ao noroeste pela Marginal Tiete;
Após 9 Km vire à direita seguindo pela SP-348 – Rod. dos Bandeirantes;
Após 37 Km vire à direita seguindo pela SP-330 – Rod. Anhanguera;
Após 43 Km vire à esquerda seguindo pela SP-065 – Rod. D. Pedro I;
Após 4 Km vire à direita seguindo pela SP-340 – Rod. Gov. Dr. Adhemar Pereira de Barros;
Após 17 Km vire à direita seguindo pela SP-095;
Continue por 3 Km na SP-095 até chegar a Jaguariúna-SP.
Fonte: Uol
Parques verdes e patrimônio histórico te esperam em Jaguariúna
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