O Exército permanecerá nas favelas cariocas até que as armas roubadas da unidade militar de São Cristóvão sejam recuperadas e os responsáveis pela ação estejam presos, informou hoje (11) o porta-voz em exercício do Comando Militar do Leste, tenente-coronel Munir el-Mohi.
Segundo ele, a operação militar que completa nove dias hoje entrou na fase de reabilitação da força-tarefa, que se baseia no cruzamento de informações recebidas pelo Disque-Denúncia com as das próprias comunidades e as obtidas pelos demais órgãos envolvidos, como as polícias Federal, Militar e Civil.
O trabalho, que começou em nove pontos da cidade, será intensificado principalmente nas comunidades do morro da Providência e da Mangueira. O Exército informou que a redução dos pontos de ação vem ocorrendo levando-se em conta a facilidade de acesso às comunidades e a reação encontrada pelos militares.
O porta-voz explicou que o Exército vem tomando o máximo de cautela para não envolver e ferir moradores durante os confrontos, ao contrário dos traficantes, que “têm atirado colocando em risco as pessoas”.
“A gente não vai retroceder. Se eles estão reagindo dessa maneira, é lógico que existe alguma coisa e se o problema não for resolvido agora, perde-se o controle”, disse.
Os militares continuam realizando operações em vários pontos de acessos à cidade. No Morro da Providência houve tiroteios na madrugada, por volta das 4 horas, e na manhã de hoje, de 11 horas ao meio-dia.
Segundo o tenente-coronel Munir el-Mohi, o Exército concederá uma entrevista coletiva na próxima segunda-feira (13) para fornecer novas informações sobre a operação.
Militares só deixam favelas do Rio depois de recuperar armas e prender
O Exército permanecerá nas favelas cariocas até que as armas roubadas da unidade militar de São Cristóvão sejam recuperadas e os responsáveis pela ação estejam
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano