Uma semana de muitos ritmos, arranjos e sons de todos os tipos na programação do ‘Música do Mundo’, festival de música instrumental que começa nesta segunda-feira (25) e vai até o sábado (30), com shows das 18 às 22h, no Busto de Tamandaré, divisa das praias de Tambaú e Cabo Branco.
Cada noite tem um show diferente e a atração da abertura é a arte universal do músico, compositor, instrumentista e produtor cearense Manassés de Sousa. Na terça (26), se apresenta o grupo ‘JPSax’; na quarta (27) é a vez da Banda 5 de Agosto; na quinta (28) tem Jeovah da Gaita; na sexta (29) toca o ‘Clube do Choro’ e no sábado (30), pra encerrar a mostra promovida pela Fundação de Cultura de João Pessoa (Funjope), sobe ao palco o ‘Quinteto da Paraíba’.
ESTILO ÚNICO – O show da primeira noite é com uma figura conhecida e respeitada no meio musical seja no Brasil ou no exterior. Manasses é dono de um estilo próprio e consegue como ninguém fundir diversos gêneros musicais com elementos da música nordestina, produzindo um tipo de som que soa universal, como bem definiu o jornalista e crítico de música do ‘Jornal do Brasil’, João Máximo. “Sem compromisso com a sonoridade da moda, Manassés toca à Manassés e tem, como compositor, mais imaginação que todos os sax, guitarras e teclados juntos”, sentenciou.
Para José Domingos Rafaelli, crítico de música do ‘O Globo’, Manassés é respeitado no meio musical pelo seu talento, é um músico versátil e estudioso, receptivo aos diferentes sons e estilos que conservam a brasilidade da sua formação.
A cantora paraibana Elba Ramalho não poupa elogios quando diz que “Manassés é meu sonho de consumo. Dividir o palco com ele é um grande prazer”.
Nos shows, além de suas composições, Manassés exibe novas versões para clássicos da música popular brasileira e internacional, com novos arranjos em músicas como ‘Fado tropical’, de Chico Buarque e Rui Guerra; ‘Terra’ e ‘Um índio’, de Caetano Veloso ‘Bolero’, de Ravel; ‘Eleanor Rigby’, de Lennon e McCartney e ‘All the children’, de Stanley Jordan, entre outras.
O público reconhece a versatilidade e a técnica apurada com que toca os instrumentos de cordas, fazendo dele uma referência para outros músicos e a música instrumental de todos os tempos. Através do ‘Estúdio Olho D’água’, Manassés faz a produção de seus discos e também produz e toca nos discos da nova geração da música cearense.