O cantor e compositor Guilherme Arantes voltou a João Pessoa, na noite de ontem, para mais uma vez participar do Projeto Seis e Meia. A última vez que esteve na cidade foi em julho do ano passado, também para participar do projeto desenvolvido pela Prefeitura de João Pessoa.
Na noite de ontem, o artista atraiu um bom público para o projeto, lotando a área de eventos do Mag Shopping. No repertório, um conjunto de músicas que contam sua trajetória ao longo de quase três décadas de carreira. Em quase duas horas de show, foram 22 canções que embalaram um público formado em sua maioria por fãs que acompanham de perto a carreira do artista. A lista de sucessos é enorme, e ele cantou músicas como “Êxtase”, “Deixa Chover”, “Fã nº 1”, “Planeta Água”, e “Cuide-se bem”.
Em meio às canções, uma dessas fãs grita uma palavra de ordem, “absoluto”. Talvez inspirada pela história musical do artista, que além de compositor e cantor também é pianista, um músico completo. Talvez apenas embalada pela magia dos sucessos cantados por Guilherme, que encerrou o show com o já tradicional hit musical “Balão Mágico”, prometendo voltar em breve.
Ele aproveitou para anunciar que está concluindo um novo disco, independente, que deve ser lançado ainda este ano, ou no início de 2007. A dúvida fica por conta da quantidade de eventos que devem agitar 2006, a exemplo da Copa do Mundo e das Eleições. O trabalho traz algumas parcerias, com Nelson Motta e Edson Viana, filho de Djavan.
Após o show, Guilherme Arantes falou um pouco sobre sua trajetória musical, incluindo aí sua relação com a mídia e com a história política recente do país. Defendeu a pirataria, prática que ele chamou de ‘copiação’, como forma de combater a ganância da indústria fonográfica. Afirmou que a crise no Brasil é fundamentalmente política, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade pelo atual caos que estampa as manchetes dos jornais.
“A gente vê uma estrutura que não se consegue mexer, e os caras vão se eleger de novo, e vai continuar as regras do jogo tudo igual, porque é (o Congresso) um dos três poderes da Nação. Eles se impõem na bandidagem, é assim que funciona, e tem que engolir. Quer dizer, o presidente tem que engolir, o povo tem que engolir, e tem que votar nesses caras porque não tem opção. É isso que tem, quer dizer, assim não dá, o país não vai andar pra frente”, desabafou o cantor.
A atração de abertura, que esquentou o público do projeto Seis e Meia, na noite desta quarta-feira, foi realizada pelo guitarrista paraibano Júnior Espínola, que atualmente mora em São Paulo, e era integrante da excelente banda ‘Os Manos’, hoje extinta.
Lilla Ferreira
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Guilherme Arantes levanta o público do Projeto Seis e Meia e anuncia n
O cantor e compositor Guilherme Arantes voltou a João Pessoa, na noite de ontem, para mais uma vez participar do Projeto Seis e Meia
Cotidiano
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