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Evento na UFPB discute as mulheres negras e indígenas

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Nessa quarta e quinta-feira, a Universidade Federal da Paraíba se transforma em espaço para discussão acerca da condição da mulher brasileira nas artes e na sociedade. Trata-se do evento “Mulheres do Brasil: resistências, lutas e conquistas” que reunirá diversos pesquisadores, integrantes de movimentos sociais e artistas, em uma homenagem as culturas negras e indígenas. O evento é organizado pelo Fórum de Mulheres da UFPB e o DCE, dando continuidade às mobilizações do Dia 8 de Março.

A abertura será ao som de uma ária da ópera “O Guarani”, cantada por Maria do Rosário, às 9h30, no auditório 411 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), local onde ocorrem todas as palestras. Das 10h às 11h30, uma mesa-redonda com a professora Wilma Martins Mendonça, uma das organizadoras do evento, discute os Tupinambás como “um povo cosmogênico”, com a participação dos potiguaras Antônio Pessoa (cacique Caboclinho), Iraci Cassiano Soares, Josafá Padilha Freire e o coordenador da Funasa, Adalberto Fulgêncio. Às 11h30, na Praça da Alegria do CCHLA, está prevista a apresentação de Toré dos índios potiguaras. Das 19h às 20h30, ocorre a palestra de Vanderley Caixe sobre “A presença da mulher nas lutas sociais e emancipatórias da América Latina, coordenada pelo professor de História Lúcio Flávio Vasconcelos, diretor do CCHLA. Às 20h30, se apresentam na Praça as repentistas Minervina e Soledade, que lançam o CD “Vozes”.

Na quinta-feira, às 9h, na Praça, se apresenta o Grupo de Capoeira Angola-Palmares, com Dário e Malu. O ponto alto do evento é a palestra da professora es escritora Conceição Evaristo que falará sobre “o entrecruzar das margens: vivências de gênero e etnia”, com coordenação do professor de História Elio Chaves Flores, que ocorre das 10h às 11h30. Às 11h30, será lançado o livro “Mulheres do Brasil: resistências, lutas e conquistas”, da editora da UFPB, organizado pelos docentes Liane Schneider e Charliton Machado, que reúne artigos de participantes do evento.

Das 14h30 às 16h30, é realizada a mesa-redonda “Mulheres na luta pela terra: A participação feminina nos movimentos sociais do campo”, com depoimentos da irmã Tânia Maria de Sousa, da Comissão Pastoral da Terra, de Dilei Aparecida Shioshet, do MST, de Maria Soledade Leite (MMT) e do deputado estadual Frei Anastácio (PT), sob a coordenação da professora Ana Paula Romão. O encerramento é às 17h, no Centro de Vivências, com apresentação do grupo Afro-nagô. Durante o evento, painéis organizados pelas alunas Maurienne e Miriam Brandão, estarão expostos no Hall do CCHLA.

O livro “Mulheres do Brasil” reúne 13 artigos abordando “Gênero, história e práticas culturais” e “Gênero e etnia”. Frei Betto avalia em “Marcas de batom” como o movimento feminista evoluiu no Brasil e no mundo. Loreley Garcia, professora de Sociologia da UFPB, escreve sobre “Mulheres em movimento”, com base em relatos de brasileiras emigrantes. Charliton José dos Santos Machado analisa as representações de família nas poesias de Zila da Costa Mamede. A sindicalista rural Margarida Maria Alves é analisada em “Pedagogia do feminino: na luta pela terra”, de Ana Paula Romão de Souza Ferreira. A professora de Literatura Beliza Áurea de Arruda Mello analisa autoras e personagens do cordel em “Caleidoscópio feminino”. Wilma Martins de Mendonça escreve em “Memórias de nós” sobre a ancestralidade indígena. Ana Maria Coutinho de Sales, do Centro de Educação, resgata a trajetória da escritora Ezilda Milanez Barreto “uma guerreira incansável no combate ao racismo”. Conceição Evaristo aborda fala “dos sorrisos, dos silêncios e das falas” na diáspora das mulheres negras. A própria Evaristo tem sua protagonista Ana Davengo analisada pelo artigo de Flávia Santos de Araújo e Liane Schneider. Elio Chaves Flores e Fátima Solange Cavalcante abordam “Raça, gênero, classe e região: uma introdução à crítica da democracia minimalista”. “A mulher negra no audiovisual brasileiro” é analisada pela professora Regina Behar. Eliane Potiguara escreve “sobre os direitos dos indígenas”. Janine Marta Coelho Rodrigues fala sobre “a formação do(a) professor(a) frente à diversidade”.

Fonte: ClickPB com Acessoria

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