Cotidiano

Curso em Porto Alegre discute diversidade

A primeira edição do Educando para a Diversidade ocorreu no fim do ano passado, com a participação de 30 profissionais da educação

Com o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e as parcerias da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul e da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, a ONG Nuances realizará, de 23 de maio a 29 de setembro, na capital gaúcha, a 2ª edição do curso Educando para a Diversidade. O curso é dirigido a professores de Porto Alegre e região metropolitana e objetiva incentivar políticas educativas para a promoção dos direitos humanos e da diversidade sexual na educação infantil, fundamental e no ensino médio.

“A idéia é dar mais um passo para a construção de uma sociedade em que haja a inclusão de gays, lésbicas e travestis, desconstruindo paradigmas e abrindo espaços de discussão, tendo como base o respeito às diferenças”, diz Elisiane Pasini, coordenadora do Projeto Educando para a Diversidade na ONG Nuances. “A Nuances existe há 15 anos. Atua na promoção da livre expressão sexual. Com as parcerias, dirigimos nossa ação para a educação, convencidos de que é o espaço ideal para as transformações sociais. E nos envolvemos na luta por um Brasil sem homofobia”, explica.

A primeira edição do Educando para a Diversidade ocorreu no fim do ano passado, com a participação de 30 profissionais da educação. O conteúdo consistiu de discussões sobre o acesso à Justiça, os mecanismos de atuação dispostos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reflexões acadêmicas e intervenções produzidas pelos movimentos sociais.

“Além desta ação da Nuances, está ocorrendo em Porto Alegre o curso da ONG Somos, com os mesmos princípios e objetivos. As ações estão inseridas no projeto de capacitação e formação de profissionais da educação para a cidadania e diversidade sexual e se constituem em esforço para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia”, informou Rogério Junqueira, executor técnico do Programa Brasil sem Homofobia, da Secad.



“As parcerias com as ONGs são fundamentais. Elas têm experiências no campo da educação para a diversidade sexual. Pela primeira vez, as abordagens de capacitação focam a diversidade sexual como um direito humano, superando concepções onde a diversidade sexual era vista sob a ótica dos riscos para a saúde, discriminação e violência”, disse Junqueira. Mais informações na Nuances, com Elisiane Pasini, no telefone (51) 3286-3325 e na página eletrônica ou na Somos (51) 3286-7136, com Cláudia Benalvo.


Fonte: MEC

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