O congresso da Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET), realizado na semana passada, pecou, na opinião de Helder Martins, por não ter discutido, de forma mais profunda, o assunto que esteve, nos últimos dias, na ordem do dia: o futuro das regiões de turismo (RT).
De acordo com presidente da Região de Turismo do Algarve, “considerou-se que, pelo facto de esse tema ter sido retirado do PRACE, o assunto poderá ser discutido noutra altura. Não concordo – esta era a altura ideal para debater o futuro das RT”, considerou.
No entanto, entre as várias respostas atiradas para cima da mesa, Helder Martins destacou o conceito que o sector privado propõe: “As regiões de turismo devem ter uma componente de pesquisa e qualificação dos destinos turísticos; devem ser as entidades que organizam o produto; e devem promovê-lo. Ou seja, devem ser entidades transversais nesta questão.”
Em relação à região algarvia, feitas as contas, não existem razões para preocupação. “É uma região coincidente com uma área NUTT e uma região-plano. No Algarve, o assunto está resolvido; no resto do País, não”, salientou.
“Se calhar, não faz sentido haver, como há actualmente, dois modelos, agências regionais e regiões de turismo. Mas, então, há que fazer uma coisa essencial: reorganizá-las. Há RT que deveriam fundir-se para criar mais massa crítica”, asseverou Helder Martins, ao Região Sul.
As regiões de turismo reafirmam-se disponíveis para estudar, com o Governo, a reformulação da Lei-Quadro. Mas, para o presidente da RTA, “não podemos perder muito tempo nesta matéria, com este “mastigar” – temos de dar passos concretos”.
Apesar de tudo, Helder Martins teceu um balanço “bastante positivo” do congresso da ANRET, focando ainda, nos pontos negativos, a ausência, “pela primeira vez”, de Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo.
Fonte: Diário Online Algárve
Congresso da ANRET fugiu ao essencial
None
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano
Cotidiano