Cotidiano

Câmara Municipal faz sessão especial para debater CCP e diálogo avança

Camelô morre e sindicato responsabiliza prefeitura pelo óbito do ambulante

Por propositura do Vereador Aníbal Marcolino (PDT), realizou-se uma sessão especial na Casa de Napoleão Laureano, nesta segunda-feira (3), com o objetivo de debater soluções para o Centro Comercial de Passagem (CCP), área que foi criada pela Prefeitura para acomodar os vendedores ambulantes que antes ocupavam as calçadas do centro da capital paraibana. Segundo Marcolino, “o CCP, que já foi apelidado de CCS, ou seja, Centro Comercial do Sofrimento, não conta com a menor estrutura para abrigar aqueles comerciantes, já que não conta com abastecimento de água para higiene e nem mesmo uma cobertura adequada transformando o local em um forno a eu aberto”, disparou.

Foi solicitada, pelo vereador Aníbal, a construção de uma cobertura móvel para o local, além de abastecimento de água e banheiros.

A ausência na sessão do secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb), Guilherme Nascimento, foi criticada por diversos vereadores, para o vereador Hervásio Bezerra (PSDB), “isto mostra que a prefeitura não está aberta ao diálogo, nós cobramos esta atitude por acreditar que um debate aberto e sincero, mostrando os interesses do Poder Executivo, poderia resolver o problema”, lamentou.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos e Informais de João Pessoa (SINTRA), José Honorato de Lima, “mais um ambulante morreu este fim de semana devido às pressões sofridas nos últimos dias, o camelô Severino dos Ramos faleceu aos 20 anos após reclamar bastante com sua irmã de um inchaço que o acometeu depois de ser transferido para o CCP, lá ele não tinha condições de trabalhar e após ter uma piora, foi internado no Hospital São Vicente de Paula morrendo 12 dias depois. Nós culpamos não só o hospital, mas também a Prefeitura pelas perseguições e más condições de trabalho”, acusou.

O tucano Hervásio Bezerra finalizou dizendo que infelizmente com a ausência do Poder Executivo o diálogo se torna parcialmente estéril, “precisamos da participação de Guilherme Nascimento para que possamos ouvir ambas as partes, sem a presença da Prefeitura fica difícil saber o que pensa o prefeito”, arrematou.


Janildo Silva
ClickPB

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