Cotidiano

Atualização do windows empurra IE7 para pcs dos internautas

O recente lançamento do Internet Explorer 7 (IE7) marcou a primeira vez em que a Microsoft incluiu uma nova versão de seu navegador entre as atualizações de seg

O recente lançamento do Internet Explorer 7 (IE7) marcou a primeira vez em que a Microsoft incluiu uma nova versão de seu navegador entre as atualizações de segurança do Windows. Com isso, muitos usuários baixaram na semana passada, sem saber, o novo programa junto com as correções liberadas pela gigante do software.

Dessa forma, aqueles que não estão habituados com o sistema de navegação por abas e caixa de buscas no canto superior da tela características apresentadas na versão 7 estranharam ao se deparar com o novo visual do navegador. Para essas pessoas, existe um guia de sobrevivência para o novo programa.

O programa da Microsoft foi instalado no computador dos usuários que fazem correções automáticas de segurança do Windows no lançamento da novidade, a companhia divulgou que isso iria acontecer. Pelo fato de ter sido classificado como uma atualização de "alta prioridade" do sistema operacional, o IE7 foi baixado por muitos que nem sequer sabiam da existência desta nova versão.

No caso daqueles que baixaram o programa manualmente, a surpresa se deu entre os usuários que não prestaram atenção no conteúdo do "pacote" de códigos que seria instalado. Veja aqui como isso acontece.

Segundo o advogado Renato Opice Blum, especialista em direito digital, não há complicações legais nesse tipo de prática. “Se a desenvolvedora de software passa a oferecer uma nova alternativa a um determinado programa, e essa novidade é considerada mais segura, não há qualquer problema do ponto de vista legal. Ainda mais se a substituição desse software não for paga, como é o caso do Internet Explorer”, explicou o responsável pelo escritório Opice Blum.

Apesar de legal, a prática pode turbinar consideravelmente essa alternativa em relação ao Firefox 2.0 também lançado em outubro , na batalha por usuários do mercado de navegadores. Segundo a empresa Net Applications, em novembro o IE7 teve 8,84% de participação e o Firefox 2.0 respondeu por 3,61%, contra 70,91% e 8,39%, respectivamente, de suas versões anteriores.

Processo

A associação de produtos já causou problemas à Microsoft, que na Europa teve de criar a versão N do Windows. Essa alternativa, disponível somente naquele mercado, atende a exigências da decisão antitruste da Comissão Européia e exclui o programa de mídia Windows Media Player.

Por essa associação considerada inapropriada em 2004, a companhia pode ter de pagar uma multa diária que atinge até 3 milhões de euros (o equivalente a R$ 8,4 milhões). No final de novembro, a companhia apresentou documentos revisados à Comissão Européia para tentar evitar a pena. O caso ainda está sendo analisado. 

G1

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