Cotidiano

Agrupamento de S. Romão poderá ser extinto

da Educação quer acabar com todos os Agrupamentos horizontais

O Ministério da Educação está a estudar a possibilidade de extinguir todos os agrupamentos horizontais, adiantou ao PE uma fonte ministerial.

A mesma fonte referiu que «há uma orientação superior de verticalizar os agrupamentos horizontais e no distrito da Guarda o único que se encontra nesta situação é o Agrupamento de Escolas de S. Romão, que congrega só escolas do 1º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância.

Ao que o PE conseguiu apurar, o assunto terá sido abordado na última reunião do Conselho Municipal da Educação, havendo quem dissesse que a intenção da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, era fundir todos os Agrupamentos.

Fazem parte do Agrupamento de Escolas de S. Romão as escolas e jardins-de-infância de Carragosela, Corgas, Folhadosa, Lapa dos Dinheiros, S. Romão, Sandomil, Torroselo, Vila Cova, Valesim e Várzea de Meruge.

Ao contrário do que aconteceu em Viseu onde foram fundidos, pacificamente, vários agrupamentos, até porque ao lado havia escolas públicas do ensino básico do 2º e 3º ciclos, em S. Romão «o problema é mais complexo», adiantou a fonte do Ministério porque a ser extinto a solução deverá passar por ser integrado no Agrupamento de Escolas de Seia, cuja sede é na EB 2,3 Dr. Guilherme Correia de Carvalho. Contudo, foi-nos dito que tal só acontecerá se «houver entendimento» em transferir alunos desta escola, nomeadamente o 3º ciclo, para a Secundária local. «Até lá não tem sentido verticalizar o Agrupamento», salientou.

Secundária poderá receber alunos da EB 2,3, com esta a receber alunos do 1º ciclo de Seia

Refira-se que a Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), cuja proposta foi apresentada por Antóno Maximino, responsável pela Coordenação Educativa (CE) da Guarda, no Conselho Municipal da Educação, dia 10 de Março, quando tentou saber como estava o processo de constituição da Carta Educativa, um documento integrante do Plano Director Municipal definido pelos municípios para os próximos dez anos e que o concelho de Seia ainda não possui. Como tal, aquele responsável e uma vez que a Câmara Municipal não terá dado qualquer tipo de resposta e como ainda não construiu a nova escola do 1º ciclo para a cidade, propôs que fossem exploradas outras hipóteses de rede, que poderiam passar pela passagem do 3º ciclo (7º, 8º e 9º anos) da Escola Dr. Guilherme Correia de Carvalho para a Secundária, permitindo assim resolver o problema da Escola de Crestelo, onde há alunos que só têm aulas de manhã e outros que só vão à escola à tarde, passando para a sede de Agrupamento todos os alunos daquela escola.

Ao que nos foi informado, Maximino reactivou uma sugestão que já tinha sido abordada há três anos, sugerindo que esta hipótese fosse implementada, a médio ou longo prazo, até à construção da escola que a autarquia prevê estar pronta no final deste mandato. O coordenador educativo terá assim sugerido uma hipótese, até porque é a Câmara Municipal que tem que resolver rapidamente o problema, devendo propor alternativas até à construção do edifício, até porque no próximo ano lectivo os alunos, que este ano começaram com as aulas de inglês, passarão a ter aulas de expressão físico-motora e de música «e com desdobramentos de horários é impensável que as crianças tenham acesso», referiu um professor presente na reunião.

O assunto voltou a ser abordado numa reunião que decorreu quatro dias depois, onde estiveram presentes todos os presidentes dos conselhos executivos dos cinco agrupamentos do concelho e as associações de pais. Esta reunião, que volta a estar marcada para a próxima sexta-feira, pretendia defenir a rede escolar para o próximo ano lectivo, nomeadamente quanto ao número de turmas que cada escola vai ter. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, estas reuniões, habitualmente dirigidas pela Coordenação Educativa da Guarda ou pela Direcção Regional de Educação do Centro, passam a ser dirigidas pelos parceiros locais, a quem compete depois informar os serviços distritais, que por sua vez informa os serviços regionais, das conclusões a que chegaram.

Uma vez que a rede escolar do concelho de Seia tem mais de dez anos, quando a realidade agora é completamente diferente, Maximino terá também adiantando que «haverá que repensar» nos próximos anos a forma como estão distribuídos os alunos dos agrupamentos de Paranhos/Tourais e Dr. Abranches Ferrão, na Arrifana, uma vez que de ano para ano há redução de estudantes. Recorde-se que há cerca de três o Agrupamento de Escolas de Seia “foi obrigado” a transferir alunos para a Arrifana, que estava a ficar com as salas vazias.

Fonte: Porta da Estrela

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