Vanderlan Farias

Querem atingir Aucélio ou destruir imagem da Unimed?

A população paraibana acompanha, estarrecida, essa guerra eleitoral pelo controle da Unimed João Pessoa. Uma disputa de dimensões tão amplas […]

A população paraibana acompanha, estarrecida, essa guerra eleitoral pelo controle da Unimed João Pessoa. Uma disputa de dimensões tão amplas que mais parece prévia do que teremos em outubro, durante as eleições municipais. A concorrência é justa e democrática, já que os dirigentes serão escolhidos através do voto. Mas, a campanha é fraticida. Chega a ser irracional. Digo isso com base no que tenho visto publicamente e em informações de fontes seguras, ligadas diretamente ao processo.

O que mais intriga é a postura da oposição. Não que a atual direção da Unimed não deva ter oposição. Todo e qualquer gestor deve ter seus atos fiscalizados e, em caso de erros, deve ser responsabilizado para que os corrija ou pague pela omissão. O que não pode acontecer é a oposição disparar contra a própria instituição somente com intuito de atingir seus dirigentes. É burrice porque, caso vençam a disputa, são os acusadores de hoje que serão cobrados amanhã.

Dizer que o hospital não funciona é negar a própria existência gigantesca estrutura. Pode-se alegar que o plano de saúde é caro e até questionar a qualidade dos serviços ali prestados, mas não relegar a importância do Complexo da Unimed para o Estado e para a região. O que antes era só maternidade, hoje é uma instituição com Certificado Definitivo da Agência Nacional de Saúde (ANS). Não por acaso, tal reconhecimento foi conquistado após constatação de um Depósito Garantidor de R$ 40 milhões, fato que faz cair por terra outro ponto central do discurso da oposição: de que a Unimed estaria “quebrada”, financeiramente.

Reclama-se também que o Dr. Aucélio Gusmão estaria há muito tempo na direção da Unimed João Pessoa. Primeiro, devo adiantar que sou a favor da renovação em todos os níveis, setores e sob todos os aspectos. Mas, pelo que me consta, a atual diretoria foi eleita através do mesmo processo que hoje se desenrola. Sem imposição ou decreto que possam macular sua conquista. Portanto, se a oposição vencer o pleito terá o mesmo direito.

Se contra fatos não há argumento, não entendo porque a oposição mantém a estratégia da destruição, do salve-se quem puder. Mais parece desespero do que a certeza da vitória. Se há denúncias contra os concorrentes, o caminho é a justiça. Com provas, claro. O que a sociedade não aceita mais, seja no processo da Unimed ou em qualquer campanha eleitoral, é o discurso demagógico do “quanto pior, melhor”.

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Ausentes novamente – Mesmo com o risco de ter o ponto cortado, deputados governistas se ausentaram do plenário nesta quinta-feira, adiando para a próxima semana a votação das Medidas Provisórias do governador Ricardo Coutinho (PSB). Depois da ameaça de expulsão da bancada, ninguém quer correr o risco de errar na hora do voto.

Parece vingança – O prefeito Luciano Agra (PSB) precisa urgentemente procurar um padre ou um pai de santo para se benzer. Não acerta uma. Além das denúncias envolvendo frutas, verduras, sapatos, vassouras e tantas outras utilidades que encheriam a Fazenda Cuiá, agora resolve premiar os “amarelinhos” que mais multarem. Como ele não é mais candidato mesmo…

Dunga de novo – Voltou a circular a informação de que o ex-deputado Carlos Dunga já estaria convencido a apoiar a candidatura do senador Cícero Lucena a Prefeito de João Pessoa. Com a vitória de Cícero, o petebista ganharia dois anos de mandado no Senado Federal, já que é primeiro suplente. Até agora, Dunga não desmentiu.

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