Nilvan

Weick e a condenação antecipada

Deveria ser regra, mas, na maioria das vezes, o jogo político trata alguns assuntos como se fossem determinantes para a […]

WeickDeveria ser regra, mas, na maioria das vezes, o jogo político trata alguns assuntos como se fossem determinantes para a “fragilização”, mesmo que temporariamente, dos grupos envolvidos no processo de disputa entre oposição e situação.

No caso que envolveu o advogado e secretário Marcelo Weick não foi diferente. A condenação pública veio mesmo antes de a vítima ter direito a defesa, transformando-se num processo de execução sumária, imediata e nefasta.

Estou afirmando isso, tendo, como sempre se deve ter o cuidado de ponderar todos os lados da informação, buscando a verdade e somente a verdade. E olha que não tenho quase nenhum contato com o jovem advogado Marcelo Weick e nem possuo procuração para a sua defesa, pois nisso ele é “expert”, não obstante que tem se transformando num dos mais destacados operadores do direito em nosso estado.

Acontece que estamos, acho, vivenciando e assistindo uma queda de braços de forma muito acentuada, internamente, nos bastidores do governo, que se não for cessada, pode causar sérios problemas para o governador José Maranhão.

Episódios como este, que ocupam importantes espaços na imprensa, terminam por esconder o pouco que o governo tem pra mostrar até o momento, sobressaindo-se a parte ruim, desgastante, prejudicial para qualquer administrador em véspera de ano eleitoral.

E se o parecer do advogado Marcelo Weick possuir embasamento jurídico? E se realmente, como ele próprio afirmou na imprensa na tarde desta segunda-feira, o seu parecer não orientou pela improcedência da multa de mais de 12 milhões de reais? E se o conselho decidir que há sim legalidade nos itens que constituem a opinião jurídica de Marcelo Weick?

Digo isso, prevendo, inclusive, que o parecer do ex-procurador geral do estado pode até estar completamente eivado de vícios e de erros grotesco que podem causar prejuízos ao erário público.

Mas, a bem da verdade, nem uma coisa nem outra ainda está comprovada. Portanto, não temos culpados, nem tão pouco inocentes, até que se prove o contrário.

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