Nilvan

Vão fritar Efraim?

msn: [email protected] twitter.com/nilvanferreira contato: (83) 8756-9140/9135-8482 O senador Efraim Morais, ao que parece, está vivendo um dos piores momentos da […]

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O senador Efraim Morais, ao que parece, está vivendo um dos piores momentos da sua vida pública. E, se não bastassem as denúncias feitas pela grande imprensa, envolvendo a suposta existência de servidores fantasmas em seu gabinete, Efraim também convive com o mais completo abandono, patrocinado por aqueles que poderiam estar ao seu lado, fazendo a sua defesa, levantando os questionamentos necessários para amenizar o seu grau de desgaste. 

E parece que está em voga um audacioso plano para aniquilar Efraim da chapa das oposições. Notem que ninguém saiu em defesa de Efraim Morais, quase ninguém lhe prestou solidariedade, pois, para muitos, ele, que até bem pouco tempo era motivo de comemoração, hoje é tratado como uma espécie de má companhia. 

Na verdade, há uma corrente, dita socialista, dentro das oposições, que nunca engoliu a idéia de votar em Efraim Morais para senador. Queriam o seu apoio e a adesão do seu partido, o DEM, mas corriam “léguas” quando o assunto era dizer publicamente que votavam no senador de Santa Luzia, considerado integrante de um partido de direita, principal opositor do governo Lula, em Brasília. 

Acontece que agora esse setor, mais ligado ao ex-prefeito Ricardo Coutinho, está com a “faca e o queijo na mão” para fritar a candidatura de Efraim. Deixaram Efraim sozinho, sem a solidariedade moral de grande parte do grupo, esperando o cerco se fechar de uma vez por todas para dizer que sua candidatura é inviável e que sua presença no palanque prejudica a chapa como um todo. 

E tem mais: quem escalou o deputado Luiz Couto para aprofundar publicamente a crise vivenciada por Efraim Morais? Couto, no seu discurso da tribuna da Câmara dos Deputados, pediu a cassação do mandato de Efraim, radicalizou nas palavras pejorativas, tudo dentro de uma estratégia que tem como principal norte, o estrangulamento da crise. 

Nada é por acaso e até o óbvio às vezes se torna inexplicável do ponto de vista político. Na prática, o DEM e seu principal líder, o senador Efraim Morais, só tinham sua importância quando anunciaram o apoio irrestrito ao projeto das oposições. Hoje, em meio a uma crise profunda com desdobramentos incalculáveis, Efraim é tratado como problema, colocado à deriva pelos seus aliados de hoje e alçado à condição de produto descartável.

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