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É fato notório a onda de adversidades enfrentadas pelas oposições aqui na Paraíba. Seja no campo político com a publicação dos números para o governo do estado, apontando o favoritismo do atual governador José Maranhão, os oposicionistas ainda convivem com uma verdadeira enxurrada de processos judiciais e que necessitam de atenção especial.
Não é fácil ter que administrar e tocar uma campanha eleitoral, dividindo o tempo e as atenções entre os números estatisticos desfavoráveis e a necessidade de arregimentar bancas de advogados para oferecer defesa a processos na justiça.
Só para ser mais preciso, Ricardo Coutinho, candidato que representa o discurso oposicionista, já acumula algumas decisões desfavoráreis ao seu projeto de chegar ao Palácio da Redenção. Perdeu quando o assunto foi a adesivagem no ônibus que foi batizado de “expresso 40”, foi igualmente surpreendido após determinação de suspender a publicidade institucional da Prefeitura da capital, sob acusação de subliminarmente favorecer a candidatura do PSB.
Mas o “inferno astral” no aspecto judicial, vivenciado por Ricardo não pára por aí. Ele, Ricardo, também divide suas atenções com o processo que pede a impugnação de sua candidatura e que deve ser julgado nos próximos dias pela Justiça Eleitoral.
Em outra esfera, ainda existe de contra peso a via crucis hoje vivida pelo ex-governador Cássio Cunha Lima, que continua tendo que enfrentar o TRE, acusado de gastos excessivos com propaganda, durante o seu governo que pode lhe custar uma pena de inelegibilidade de oito anos.
Tudo isso soa como uma espécie de pesadelo. Campanha é campanha e só combina com atividades que porporcionem a conquista de votos, de aliados, de simpatizantes. Quando o sentido mais concreto de uma campanha é substituído por pauta de tribunais, significa perda de tempo, desgaste e acima de tudo desânimo da militancia e dos partidários.