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Ricardo, a debandada e a renúncia

msn: [email protected] twitter.com/nilvan Contatos: (83) 8756-9140/9135-8482 Apesar de os seus defensores tentarem mostrar o contrário, o certo é que o […]

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Apesar de os seus defensores tentarem mostrar o contrário, o certo é que o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, deixará o cargo de principal mandatário da capital muito mais magro (politicamente, é claro) do que esteve há cerca de um ano atrás. Ricardo renuncia ao cargo de prefeito, no próximo dia 31 de março, levando consigo o pesadelo de estar praticamente abandonado pela grande maioria das lideranças e partidos políticos que sempre engordaram os seus planos, projetos e ambições.

A verdade é que faltou habilidade a Ricardo no trato dos interesses, ambições e vaidades daqueles que lhe acompanharam. Ele, e aí é onde mora sempre o perigo, pensou que seria rei pra sempre e que tinha o domínio da situação de forma eterna. Quase todos que conseguiram tolerar até hoje o dilema de ter que venerar Ricardo e seu coletivo assim o fizeram, mesmo tendo que “engolir verdadeiros sapos”.

Ricardo perderá a majestade com um saldo negativo do ponto de vista político, pois no balanço de conquistas e defecções, vive um período de tempestades intensas na sua base de partidos e aliados. Na computação geral, a preço de hoje, Ricardo ganhou Cássio, mas não conseguiu o PSDB, pois Cícero e companhia limitada não aceita nem dialogar sobre uma possível pacificação.

Em outro ângulo, Ricardo comemora o saldo de conquistar o DEM do senador Efraim Morais, mas também não leva um número considerável de prefeitos e vereadores do partido, que já anuncia diariamente apostar na reeleição do atual governador José Maranhão.

A preço de hoje, Ricardo chora o drama de perder o apoio de Armando Abílio e do PTB; tem pesadelos quando lembra que não terá o PR de Wellington Roberto; vive o dilema de não ter a simpatia de Damião Feliciano e do PDT; está quase perdendo o PV do ex-deputado Sargento Denis, assim como começa a colher a desconfiança do PP de Aguinaldo e Enivaldo Ribeiro.

A candidatura do prefeito Ricardo Coutinho, poucos dias antes da renuncia mais parece uma colcha de retalhos, aos pedaços, aos cacos, definhando, agonizando, sem oxigênio, feito um veículo que tem um caminho longo a percorrer, mas já sente a falta de combustível. 
 

 

 

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