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Meu objetivo aqui não é chorar mágoas, nem acusar os que tentaram atingir a minha honra e dignidade como profissional que sou e que sempre procurei não medir esforços para cumprir a minha missão de informar.
Fui forjado na luta, no batente de rádios, apaixonado pelas ondas sonoras, que na prática, ecoa a voz dos que não tem vez, ansiosos por liberdade, verdade e justiça.
Apenas acredito que as relações, sejam pessoais ou profissionais, devem ser resolvidas à luz da boa convivencia e da maturidade. Não existe mais espaço para ações ditatoriais, covardes e sem excrúpulos.
Com a minha profissão tenho intimidade, pois, até o lugar onde nasci, 37 anos atrás, foi exatamente um quarto bem ao fundo de um Sistema de Alto Falantes, onde até hoje o meu grande pai ainda desenvolve as suas atividades, na minha querida Camilo de Holanda, na cidade de Cajazeiras.
Da minha parte estou tranquilo, de cabeça erguida, pois aprendi a juntar os “cacos” das desilusões, esquecer as tiranias dos insanos, a maldade dos covardes.
Imaginei, que, um trabalho de quase três anos de convivencia, serviria para a construção de uma relação confiável, amiga, saudável e recíproca.
Me enganei. E como me enganei. Mas de nada me arrependo. Faria tudo de novo. Juro que faria. Sou um profissional dedicado, honesto, batalhador, mas convicto de que o meu compromisso é com aqueles que me permitem entrar todos os dias nas suas residencias. Sempre me considerei um integrante de cada família paraibana.
De uma coisa tenho certeza. Que o meu exemplo, a forma grotesca e desrespeitosa como fui defenestrado do meu ninho profissional, seja riscado do mapa do futuro e que outros companheiros não tenham que passar pelo constrangimento que fui obrigado a passar.
Queria esquecer a noite do último domingo, mas é impossível, pois eu também tinha um motivo bom pra comemorar: o aniversário de 16 anos da minha filha, que ganhava meu beijo de parabéns, enquanto a mim foi dado o beijo de judas, somente distanciado pela tecnologia de uma ligação telefônica.
Para os que foram solidários, o meu muito obrigado. Já os que aproveitaram para comemorar, eu também agradeço. Nos vemos em breve, certos de que cada um colhe o que planta.
Cada um ofereçe o que tem de melhor. Eu ofereço a minha abnegação pelo rádio e pelo jornalismo, sempre.