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A reunião agendada para a próxima segunda-feira, aqui na capital, na tentativa de unificar as mais diversas lideranças das oposições e seus respectivos partidos políticos, convocada pelo ex-governador Cássio Cunha Lima, deve ser tratada com bastante habilidade, pois, pode se transformar numa “faca de dois gumes” para a candidatura do prefeito Ricardo Coutinho, do PSB.
Acontece que se o encontro conseguir aglutinar o maior número de lideranças de oposição e um leque considerável de partidos políticos com o peso eleitoral capaz de mostrar fielmente que a eleição não será nada fácil para o governador José Maranhão, a repercussão pode proporcionar musculatura eleitoral, tendo em vista a sucessão de outubro próximo.
Agora, se as defecções já previstas e anunciadas, mediante os mais recentes acontecimentos, causados após a crise entre o PSB e o PTB do deputado Armando Abílio, ocorrer de fato, o clima pode ser completamente outro. E é aí onde mora o perigo já que em política tudo é risco.
Sem contar que existem outros agravantes que não podem ser desconsiderados. O fato de o PTB anunciar que não participará do “encontrão” das oposições já é um “problemão” para Ricardo e seus aliados. Além disso, a ausência do senador Cícero Lucena também já abala as estruturas do evento, que perde com isso o sentido de unidade no ninho tucano. Cícero reagiu com desprezo à convocação feita por Cássio na imprensa durante a semana.
O deputado federal Wellington Roberto do PR também já demonstrou que o seu partido não participa do evento e dúvidas já são percebidas em relação ao PDT do deputado Damião Feliciano.
O cuidado que Cássio e Ricardo devem ter é redobrado e eles não podem deixar que a impressão seja a de que o grupo teria diminuído nos últimos meses. O encontro marcado para a próxima semana deve e tem a obrigação de mostrar força, representatividade, unidade de ação e convicção de que a oposição está armada politicamente.