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O próximo ano prepara uma série de desafios para o grupo que passará para o bloco das oposições a partir de janeiro e, acredito, que o principal deles é o de trabalhar para manter suas principais lideranças coesas, seja nas lutas mais gerais como nas questões mais pontuais.
E, de forma concreta, o maior desafio é direcionado ao PMDB, que, no bloco da futura oposição tem o maior e mais representativo número de figuras influentes na política paraibana.
Na ordem do dia para os futuros oposicionistas está a missão de usar o mesmo discurso, manter uma agenda que possa absorver os que estarão fora do centro do poder a partir de 2011, além de projetar as perspectivas a médio e longo prazo.
Nesse aspecto, o governador José Maranhão já deu o primeiro passo para sinalizar que o seu objetivo é manter o grupo unido.
Em Brasília, esteve reunido com a bancada de deputados federais eleitos no último dia 03 de outubro, oportunidade em que elencou, o que na sua opinião seria a estratégia mais prudente.
No encontro, uma fonte confidenciou, que além das presenças dos parlamentares eleitos pelo PMDB, também estavam presentes Wellington Roberto, do PR, e Aguinaldo Ribeiro, filiado ao PP.
Num plano mais influente à nível federal, o grupo acompanha com expectativa a solução para o caso que envolve o registro de candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Mantidas as decisões tomadas até agora pela Justiça Eleitoral, significa mais um senador compondo com a futura oposição, juntando-se a Vitalzinho e Cícero Lucena.
O calo mais doloroso para o PMDB e seus partidos aliados é a composição da oposição na Assembléia Legislativa. Neste ponto, algumas figuras eleitas na última eleição podem ser consideradas vulneráveis às paqueras que serão feitas pelo Palácio da Redenção e decidir “virar a casaca” pode não mais ser novidade.
São as primeiras movimentações que são visiveis nas últimas horas e que carecem de ser acompanhadas minunciosamente, tendo em vista os futuros embates políticos no nosso estado.