Nilvan

O péssimo exemplo de Armando Abílio

Fiquei estarrecido com as declarações feitas na tarde hoje pela Secretária de Desenvolvimento Humano, Giucélia Figueiredo, do PT, denunciando que […]

Fiquei estarrecido com as declarações feitas na tarde hoje pela Secretária de Desenvolvimento Humano, Giucélia Figueiredo, do PT, denunciando que a Paraíba, segundo dados oficiais, teria sido obrigada a devolver aos cofres da União, cerca de 1 milhão de reais.

Esse montante devolvido seria parte dos recursos que, obrigatoriamente, o governo deveria ter usado para a construção de cisternas de placas em várias cidades do interior paraibano, com o objetivo de acumular água para o consumo humano.

Giucélia ainda acrescentou que todos os problemas ocorreram na gestão do ex-secretário Armando Abílio, que ocupou a pasta no governo passado por um bom período.

Grave, gravíssima a denúncia. E tem mais: recentemente, o governo, segundo a atual secretária, também foi obrigado a devolver mais dinheiro, referente aos cursos de capacitação, pertencentes ao mesmo programa de cisternas de placas, num montante de 70 mil reais.

Isso é um verdadeiro escândalo. Um absurdo, se levarmos em consideração a situação de milhares de pessoas que sofrem com o velho drama da falta de água, principalmente nas regiões mais sofridas do nosso estado.

Até parece que vivemos num paraíso, sem problemas de abastecimento de água e sem a existência das famosas intempéries causadas pela estiagem.

E Armando Abílio, o que tem a dizer sobre o assunto? Porque não construiu as cisternas? Porque não determinou a realização dos treinamentos com as famílias?

A Paraíba não pode ser dar ao luxo de dispensar ou ser obrigada a devolver dinheiro para os cofres do Governo Federal por falta de projetos ou pela não efetivação das obras ou dos serviços.

Foi realmente falta de gerência, um pecado grave, cometido pelo antigo gestor, que deixou, talvez, de realizar o sonho de muitos paraibanos, que não tem o direito básico que todo cidadão merece: o de ter água de beber para saciar a sede.

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