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Não se enganem. O atual governador José Maranhão, do PMDB, ao que parece, não está nem um pouco convencido de que é hora de “pendurar as chuteiras” e deixar de participar dos movimentos políticos que viverá a Paraíba nos próximos anos.
Maranhão promete surpreender nesta sexta-feira, durante entrevista que concederá à imprensa paraibana e o tom a ser usado pelo atual governador pode decepcionar os que apregoam a sua aposentaria na atividade política.
Nos bastidores, Maranhão tem dito a amigos de primeira hora que está tranquilo, que deixará o Palácio da Redenção de cabeça erguida, pela porta da frente.
Maranhão, apesar da idade, tem confidenciado que o novo governo não terá trégua no tocante a fiscalização e que Ricardo Coutinho terá sim uma oposição vigilante, presente e questionadora.
E ele tem dado todas as pistas, nas conversas que tem mantido com aliados, de que está disposto a liderar esse movimento, numa resposta aos ataques que vem sofrendo, após o resultado das eleições do último dia 31.
O tom a ser adotado por ele pode surpreender os seus opositores e colocar uma pitada de ingrediente no que pode vir pela frente. E Maranhão parece que já pensou em tudo. Até o primeiro embate já estaria detalhado e planejado. E será a defesa do cumprimento da PEC 300, já aprovada pela Assembléia Legislativa e devidamente sancionada.
O atual governador, que a partir de Janeiro volta a condição de cidadão comum, caso a lei não seja cumprida pelo futuro governo, pode liderar um movimento que servirá para defender os policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários.
As palavras de Maranhão serão o termômetro dos próximos meses e servirá de linha mestra para os futuros comportamentos que adotarão oposição e situação, a partir de Janeiro do ano que se aproxima.