Nilvan

Com a mão na butija?

msn: [email protected] twitter.com/nilvanferreira Contato: (83) 9177-2227 A ação firme, corajosa e destemida da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira, no […]

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twitter.com/nilvanferreira
Contato: (83) 9177-2227

A ação firme, corajosa e destemida da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira, no Comitê Financeiro do candidato Ricardo Coutinho, do PSB, localizado no Bairro de Tambaú, mostra, mais uma vez, a importancia da fiscalização cada vez mais notória da sociedade em relação ao comportamento dos seus agentes políticos.
 
Ricardo agora terá que explicar a origem do dinheiro apreendido no seu comitê. E se é mesmo dinheiro originado de doações, obviamente devem existir os recibos assinados pelos doadores, com respectivos CPF’s ou CNPJ’s.
 
Se esses documetos não foram encontrados, fica claro que os recursos configuram “caixa dois” da campanha, ou seja, dinheiro usado, mas sem a devida comprovação oficial, uma forma de burlar a Justiça Eleitoral, prática bem conhecida nas campanhas eleitorais.
 
E não adianta tentar dizer que a quantia é pequena e por isso não configura crime eleitoral. Crime é crime em qualquer circunstancia. Tanto faz um milhão ou trinta e oito mil reais. O importante é a Justiça Eleitoral, através da Polícia Federal, apurar o caso em toda a sua plenitude e oferecer os devidos esclarecimentos a sociedade. Não tem outra fórmula ou saída. 

O fato é que, se contra Ricardo, Maranhão, Lourdes Sarmento, Nelson Junior ou Marcelino Rodrigues, o caso deve ir até as últimas consequencias, sem subterfúgios ou camuflagens.
 
Contra tudo e contra todos, mas em defesa de uma campanha limpa, a Polícia Federal deve ir até o fim nesse e em outros episódios que surgirem nessa campanha eleitoral.
 
E as pistas são bem simples, portanto, não precisamos ser detetives ou delegados para orientar uma rota de investigação. 

Tinha dinheiro no Comitê? 

Qual a origem dos recursos? 

De onde vieram?
 
De que surgiram?
 
Se eram provenientes de doações, quem doou?
 
Onde estão os nomes e os respectivos recibos assinados e oficializados perante a Justiça Eleitoral?
 
Os doadores eram pessoas física ou jurídica?
 
Os recursos já foram incluídos nas prestações de contas do candidato já entregues na Justiça Eleitoral?
 
Quais os nomes constantes nas relações que também foram apreendidas na sede do comitê?
 
Os nomes eram de doadores, de funcionários da coligação ou de pessoas alheias ao processo eleitoral?
 
Se o dinheiro serviria para pagamento de funcionários e combustíveis, conforme explicou o advogado Ricardo Sérvulo, porque não foi usado o talão de cheques da coligação para efetuar os pagamentos?
 
São questionamentos que precisam ser respondidos e elucidades para que o caso fique devidamente esclarecido. Não estou culpando ninguém ou fazendo acusações antecipadas. Apenas, como paraibano, preocupado em termos uma eleição realmente limpa e transparente, acredito que essas são as perguntas, ansiosas pelas devidas e justas responsta em relação a mais esse episódio, que envolve o processo eleitoral em vigor.

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