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Cássio enterrou o segundo turno

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Os números divulgados pela pesquisa IBOPE nos prova com clareza que o ex-governador Cássio Cunha Lima não elegeu de forma equilibrada a melhor estratégia para que as oposições tivessem sucesso nas eleições deste ano. 

Cássio pecou fortemente, e os números do IBOPE dizem isso, quando tratou de fazer o possível e o impossível para que o senador Cícero Lucena desistisse de disputar o Governo do Estado. O ex-governador conseguiu vencer a queda de braços, mas a impressão que temos é que agora a campanha pode ser decidida já no primeiro turno, se se configurar a tendencia apresentada pela maioria dos institutos de pesquisa. 

Com Cícero no páreo, o segundo turno era praticamente tido como certo. Era o momento para que as oposições estivessem no mesmo palanque, defendendo pontos em comum, fragmentos necessários nos programa de governo. Mas, esse quadro só seria possível com o senador Cícero Lucena disputando também o cargo de governador do estado, tendo os seus históricos aliados sendo solidários ao projeto do PSDB. 

Acontece que Cássio planejou e pensou uma coisa e a história mais uma vez provou o seu grave erro estratégico. Ficou claro que a candidatura de Cícero não fazia mal ao projeto das oposições. Ficou claro que a “nova conjuntura” tão propalada por Cássio não passou de uma criação de sua imaginação e de seu egoismo. 

Cássio pensou sozinho, cuidando apenas dele e de meia dúzia de bajuladores. Esqueceu de pensar no projeto do grupo, dos aliados, dos amigos que sempre estiveram ao seu lado, nas principais batalhas, nos momentos fáceis, mas também nos momentos difíceis. 

E, muitas vezes, e na maioria delas, a história se volta contra aqueles que pensam ter o poder de mudar o seu percurso. Hoje, o próprio Cássio sabe da “mancada” que deu quando destruiu a tese de candidatura própria do partido. Cássio retirou Cícero da disputa e dorme com o pesadelo de ver a possibilidade do governador Maranhao vencer a eleição no primeiro “round” da disputa eleitoral. 

O certo hoje é que não souberam fazer a leitura correta da nova conjuntura, estabelecida após a cassação do mandato de Cássio Cunha Lima. Ficou claro que não era a bipolarização entre os candidatos que contribuiria para o sucesso do projeto, mas sim a fragmentação do eleitorado, empurrando a disputa para um eventual segundo turno, tendo a perspectiva de todos estarem juntos, ou parte deles, no mesmo palanque, no mesmo projeto, costurando compromissos futuros, que incluiriam as futuras eleições de 2012 e 2014, além da formação do governo e sua plataforma.

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