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É impressionante como o ser humano, principalmente quando se trata de políticos, consegue criar determinadas mentiras, camufladas de “verdades”, na tentativa de “tirar vantagem” ou tentar passar a perna na opinião pública, escondendo fatos, alterando a ordem lógica dos acontecimentos, plantando informações falsas, além de outras “malandragens” bem conhecidas e famosas.
E foi exatamente o ex-governador de São Paulo e candidato a Presidente da República, José Serra, o responsável pela derrubada de várias mentiras, diversos engodos, plantados ao longo dos últimos dias, pelos aliados de Cássio Cunha Lima, envolvendo a disputa interna no PSDB paraibano.
Serra, literalmente, desmoralizou o discurso dos cassistas ao afirmar em alto e bom som que nunca pediu ao Senador Cícero Lucena, que desistisse do projeto de disputar o Governo do Estado. E que nunca lhe prometeu à posição de um dos seus coordenadores de campanha, espécie de brinde, saída “honrosa” para que Cícero não fique totalmente desmoralizado aqui no nosso estado.
Só um cego não consegue enxergar que Serra colocou Cássio em maus lençóis ao também revelar que a decisão sobre a briga no seu partido só deve mesmo ser resolvida no final de maio ou começo do mês de junho, data para realização das convenções partidárias e conseqüente escolha dos candidatos.
O mais grave nisso tudo, nesse jogo cheio de mentiras, armações e encenações, é o fato de que Cássio e seus seguidores estavam espalhando as notícias mais cavilosas e completamente distorcidas do que pensa a direção partidária, a alta cúpula da legenda. É algo parecido com aquela velha máxima: “uma mentira dita mil vezes pode se transformar numa verdade absoluta”.
Enquanto Serra disse categoricamente que a decisão não sai assim tão rápida e que nunca pediu a Cícero para desistir de sua candidatura, Cássio, concedeu inúmeras entrevistas, afirmando que tudo já estaria resolvido internamente na legenda, que Cícero desistiria de sua intenção de disputar o Governo o Estado e que a “fumaça branca” surgiria de algum lugar dentro de uma semana.
Chegaram ao ponto de proliferar aos quantos cantos da Paraíba que Cícero retornaria de Brasília, após o encontro que lançou a candidatura de Jose Serra, já não mais como candidato ao governo, mas sim como coordenador da campanha do PSDB no Nordeste.
As afirmações de José Serra colocam em xeque o tipo de jogo, cheio de espertezas, que desenvolve Cássio e seus amigos, na tentativa de enfraquecer cada vez mais o senador Cícero Lucena. E olha que já fizeram de tudo. Usaram as mais perversas formas para lhe destruir. Mentiram, espalharam calúnias, assim como alguns foram orientados e não aparecer publicamente ao lado de Cícero, nas cidades, afim de passar a impressão de que o “caboclinho” estava sozinho, sem respaldo, sem “gordura política”, desnorteado e lhe restando tão somente a desistência, a morte por inanição e o exílio durante a campanha eleitoral.
Até um avião já tinham dado de presente a Cícero, quando noticiaram que ele, ao lado de Sérgio Guerra, estavam “pra cima e pra baixo”, visitando vários estados, participando de solenidades e eventos políticos. O tom dado foi o de que Cícero estava com o prestígio a todo vapor, junto a direção nacional, inclusive cotadíssimo para ser um dos Ministros de uma eventual gestão de José Serra.
Pois bem. Já inventaram tudo, ofertaram a Cícero todos esses episódios e ele nem pestanejou. Cícero, na medida em que resiste a mais um dia, mais uma hora, mais um mês, mais uma semana, causa estragos irreparáveis a candidatura de Ricardo Coutinho e o tempo pode ser mais cruel ainda nessas circunstancias.