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Se tomarmos como base os números apresentados pelo IBOPE, a campanha eleitoral na Paraíba caminha mesmo para uma definição já no primeiro turno. E não é uma mera ilusão de alguém que analisa política. É fato concreto, tendo como parâmetro os dados mostrados, divulgados pela Rede Paraíba de Comunicação.
A pesquisa IBOPE prova com clareza que o discurso adotado pela oposição não conseguiu convencer a população. E a essa altura do campeonato, levando em consideração a vantagem de 12 pontos em favor do governador José Maranhão, a aprovação de sua gestão frente ao governo do estado, o crescimento desenfreado do nível de rejeição depositado na candidatura de Ricardo Coutinho, Duda Mendonça, que não “obra milagre”, muito pouco poderá fazer para tentar reverter esse quadro desolador.
E tem coisa muito pior e que carece de uma avaliação mais prufunda, alicerçada na frieza, no equilíbrio e na sinceridade dos analistas de plantão. A pesquisa é muito mais complexa e merecedora de comentários. Os números mostram, inclusive, que Maranhão vence Ricardo aqui na própria capital, principal espelho usado pelas oposições, para espalhar pelos quatro cantos da Paraíba, o slogan de bom administrador, moderno e avançado.
O que está acontecendo de verdade? O IBOPE ficou maluco? Os números foram “comprados” ou distorcidos? A pesquisa foi feita de forma equivocada? Nada disso. E quem duvidar da seriedade dos números está querendo fazer a população de besta.
O problema é que Maranhão reage ao bombardeio diário que é feito ao seu governo diariamente. Enquanto isso, a oposição só contabiliza perdas, desfalques. A temática da oposição é tão frágil que no quesito perspectiva de vitória Maranhão tem uma vitória acachapante.
O IBOPE mostra que, apesar das duras críticas, das constantes denuncias feitas e dos discursos fervorosos, Maranhão ainda tem o seu governo aprovado pela grande maioria do povo paraibano. E isso é preocupante para o núcleo que comanda a campanha do pré-candidato Ricardo Coutinho.
Agora, a pesquisa pode ter desdobramentos que podem cair como uma bomba no seio das oposições. O fato é que os números são decisivos para definições políticas. São fundamentais para crer que, após a pesquisa IBOPE, Wellington Roberto, Enivaldo Ribeiro e Damião Feliciano, estão com a “fala e o queijo” para anunciar seus posicionamentos em relação ao pleito que já se aproxima.
Fora isto, fica a compreensão também elucidativa sobre o destino do eleitorado do senador Cícero Lucena, do PSDB. Somaram-se e engordaram os números obtidos por Maranhão, traduzindo-se numa espécie de recado dirigido a Cássio, deixando claro que parte da população não aceitou a traição capitaneada pelo ex-governador e também desequilibrado, Cássio Cunha Lima.
Para a oposição resta mudar a estrategia, adotada pelos seus comandantes. A tática está cega, o discurso está fadado ao fracasso, o time que comanda a campanha de Ricardo está visivelmente equivocado sobre os rumos que a eleição toma. Há a necessidade de mudar conceitos, diretrizes, embates que podem repercutir positivamente.