‘Esnobio’
Um dos principais articuladores da campanha do governador eleito na região do Brejo, o deputado Zenóbio Toscano (PSDB) garante que não vai aceitar nenhum convite de Ricardo Coutinho (PSB) para compor sua equipe de Governo.
Segundo Zenóbio, a sua intenção é voltar para a economia privada a partir de primeiro de fevereiro, data em que se despede da Assembleia Legislativa.
A recusa antecipada de Zenóbio faz recordar a velha frase do então governador eleito de Minas Gerais, Tancredo Neves. Um político querendo forçar a barra para ser nomeado secretário se dirigiu a Tancredo e sapecou: Dr. Tancredo o povo tá me cobrando uma indicação o que digo ? Tancredo retrucou: diga aos seus eleitores que você foi convidado mas não aceitou e eu confirmarei a história. …
Caça às bruxas
O vereador João Almeida (PMDB), quer a exclusão sumária dos infiéis da legenda. Ele considera torpe a decisão de algumas, a exemplo, da deputada Iraê Lucena, que largaram a candidatura do governador Maranhão, então candidato à reeleição, para apoiar Ricardo Coutinho (PSB).
Almeida é inflexível e não admite que seja dado o perdão para os ‘traidores’. “As urnas deram a resposta, mas é preciso mais”, diz o vereador que renova o pedido de expulsão de todos.
Reforma
A cassação do então governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) em fevereiro de 2009, está sendo atribuída por um grupo de juristas a senilidade do Código Eleitoral Brasileiro.
Criado em 1965 para justificar os atos da ditadura militar, o Código Eleitoral é alvo de críticas. Considerado ultrapassado ou caduco, deve passar por uma profunda reforma
A criação de mecanismos para acelerar decisões judiciais, unificar recursos e estabelecer novas formas de prestação de contas e divulgação de pesquisas eleitorais, são algumas das reformas do novo Código que só deve chegar ao Congresso às vésperas do recesso parlamentar.