"A traição supõe uma covardia e uma depravação detestável."
(Barão de Holbach)
Esquecer, impossível. Mas perdoar é necessário para que tenhamos um ambiente harmonioso, onde não se abram as “portas” para a raiva, o rancor e a vingança.
Cumpre mencionar que, a pessoa que traiu, antes de qualquer coisa, traiu a si próprio primeiro, antes de trair a outra pessoa, pois, perdeu a noção de enxergar as conseqüências da traição, bem como a perda de um valioso relacionamento, seja no nível pessoal e/ou profissional. Assim, elas se esquecem que suas vidas poderão ser arruinadas por um ato impensado, um ato imaturo e imediatista.
Sabemos que o ato de trair sugere mesquinhez bem como mediocridade e a famosa vulgaridade. Sabemos também que a falta de caráter constitui em um fator sine qua nonpara que ocorra a traição. Quando pensamos em caráter pensamos em hábitos saudáveis, virtudes, atitudes e comportamentos que todo ser humano deveria possuir; assim, as pessoas não podem permanecer com máscaras o tempo todo, pois um dia elas cairão. Lembramos que pessoas de caráter zelam por seus comportamentos e atitudes, preocupando-se com a conseqüência dos mesmos.
Uma vez percebidos os rastros deixados pela inconseqüente traição, reparar um ato de deslealdade não é uma tarefa fácil, porque as agruras da traição permanecem. Assim, restaurar a confiança em meio a esta turbulência, constitui uma tarefa bastante árdua.
É difícil acreditar, mas temos que conscientizar-nos de que a competência e a ascensão na vida profissional, assim como na vida pessoal, incomodam muita gente. Na maior parte das vezes são essas pessoas do tipo incompetente, de mal com a vida, revoltadas, mal sucedidas, mal amadas e com evidentes frustrações nos campos da batalha profissional e pessoal que anseiam em prejudicar o outro e realizam a traição com tanta facilidade.
É difícil acreditar que certas pessoas possam se transformar em verdadeiros “ratos” desprezíveis, quando da execução de planos diabólicos e mirabolantes, cujo objetivo é o de atormentar, maltratar, humilhar, envergonhar e definhar a carreira profissional e pessoal do outro.
Igualmente é difícil de acreditar que, quando tomado por tais planos perniciosos, o ser humano esquece até que possui família – e o pior – torna-se incapaz de perceber que vivemos em meio à inexorável “lei” da ação e reação, pois quem está com os pés sobre a terra a tudo sujeito está.
Chega a ser desconcertante observar que, aquele que se dedica ao desprezível ato de traição, não perceba que quanto mais se preocupa com a vida do outro, tanto mais a sua própria vida não caminha, ou pelo menos não anda conforme deveria, uma vez que, ao se preocupar e ao realizar planos diabólicos para tentar derrubar o outro, esquece sua própria vida, vivendo assim em função do outro.
É muito triste saber que temos que conviver com certas “ervas daninhas” em nosso dia a dia, mas a boa notícia é que após uma traição, ficamos mais atentos com relação a essas pessoas.
É preciso lembrar que a colaboração, assim como a confiança e a lealdade, são palavras “mágicas” e imprescindíveis ao alcance do sucesso organizacional. Sem colaboração, confiança e lealdade, fica realmente muito difícil a caminhada. Assim, construir uma relação de confiança é preciso.
Autora: MARIZETE FURBINO – com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Frase da Boca do Povo: Ricardo trocou o Girassol pelo Galho de Arruda