Maurílio Batista

Prostituição: Lado a Lado com o Poder

Um dos recantos mais bucólicos da Capital paraibana e que já foi ponto de convergência da mais fina sociedade paraibana […]

data-src=/artigos/arquivos/pavilhao(2).jpgUm dos recantos mais bucólicos da Capital paraibana e que já foi ponto de convergência da mais fina sociedade paraibana em uma época não muita remota, a Praça do Pavilhão do Chá, no coração da cidade, que hoje vive entregue ao descaso, graças a inércia e ao desleixo do gestor Prefeitura, abriga entre suas frondosas e maltratadas árvores, uma rede de prostituição. 

Tem de todos os tipos e pra todos os gostos, diria para os menos apurados. Têm novas; de meia idade; algumas até de idade avançada, aquelas tidas como ‘prazo de validade vencida’. Em comum, além da prática abominável de vender o corpo e a dignidade, por irrisório R$ 10,00, valor da ‘saidinha’ e que sustenta uma dezena de casa de recursos nas proximidades, todas trazem a marca do tempo e a feia cara da fome. 

Alheias ao entorno, elas convivem lado a lado com o Poder: De um lado o Palácio da Redenção, do outro o Palácio da Justiça e um pouco mais à frente a Assembleia Legislativa. Todos cientes do problema social, mas, de olhos tortos, são indiferentes à chaga e a dor de sua vizinhança. 

Em ano eleitoral, certamente, os políticos inescrupulosos; aqueles que fazem da miséria de um povo seu palanque eleitoral, devem agendar uma visita ao prostíbulo do Pavilhão do Chá. Lá, vão encontrar uma dúzia de votos das esquecidas dos poderes constituídas. 

O REI DO CARNAVAL 

O governador José Maranhão (PMDB) deve sentir um pouco de inveja do seu vice que assumiu a administração estadual, no período carnavalesco, enquanto o titular se deleitava em outras plagas. 

No curto reinado de momo, Luciano Cartaxo botou o pé na estrada e se embrenhou em todas as áreas da administração, principalmente na Saúde e Segurança que, neste período, se faz necessário um olhar mais atento. 

Cartaxo fez questão de se fazer presente em hospitais administrados pelo estado e cobrou relatório minucioso da ação das polícias no carnaval. Por onde passou, abraçou e foi abraçado. Há quem diga que vai deixar saudade!

BARBÁRIE 

O crime perpetrado pelo policial civil, Edilamor contra sua própria mulher no domingo de carnaval, em Jacumã, litoral sul, não pode ficar impune. 

A bestialidade foi imensurável que se não for punido exemplarmente corre o risco de respingar no secretário Gominho. 

Aliás, a delegada, Marisa Tereza Nogueira, que iniciou as investigações, também deve levar uns puxões de orelhas. Ela preferiu acusar o número de pessoas dentro da casa onde foi cometido o crime, a tentar prender o frio assassino. 

JACUMà

Também em Jacumã, policiais militares costumam se divertir, em meio a foliões, de arma na cintura. 

Também no domingo de carnaval, um PM, pulava célere, na quadra, local de concentração da folia, quando foi abordado por colegas seus de farda. Bastou uma ‘carteirada’ para todos se afastarem. 

Revoltados, a multidão partiu pra cima do militar, lhe tomou a arma e o mandou embora.

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