O Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas escolas paraibana
1. A Lei 11.645, de 10 de março de 2008, torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio.
2. Os estados mais ricos do País como é o caso de São Paulo, Minas Gerais fizeram convênios com as universidades, para preparar o material. Em SP. Foi contratada a Universidade Federal de S. Carlos seja para preparar cadernos temáticos em torno dos dois assuntos (população negra e população indígena), seja para desenvolver um amplo programa de capacitação de professores.
3. A compra de qualquer material didático novo deve passar necessariamente por uma avaliação e por uma capacitação dos professores. Sobretudo no caso de um governo que se diz socialista e transparente.
4. Entre consultar os professores, as escolas e as universidades, o governo da PB resolveu de forma autoritária destinar aproximadamente seis milhões de dólares para fazer uma compra de livro, que:
– nem as universidades conhecem,
– nem os técnicos da secretaria de educação conhecem,
– nem os professores de sala de aula conhecem,
– de uma editora que ninguém conhece.
– pagando, por volume, um pouco acima dos valores pagos pelo FNDE ( Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), responsável pela gestão de Programa Nacional do livro didático. O curioso é que não houve licitação para este volumoso negocio, ou essa estrondosa compra.
5. O governo da PB, mesmo sendo um governo socialista e transparente proclama aos quatro ventos que não tem dinheiro para atender:
– os médicos;
– os professores;
– os agentes fiscais;
– os dentistas;
Mas descobriu uma mina de mais de seis milhões de dólares para comprar livros de uma editora nanica. Com esse mesmo valor o BID fez em um passado recente uma reforma de ensino em todos os níveis no Uruguai.
Nunca se sabe!!!
EM TEMPO:
O jornalista e televisivo Helder Moura, aquele mesmo que que não fica de cocoras para os inquilnos no poder, foi aconselhado a tirar férias forçada no Sistema Correio.
Em Sampa, o poeta Caetano Veloso já dizia: Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas.
Um dia o sol há de brilhar!