Maurílio Batista

O ANO DA TRAIÇÃO

A traição no jogo político de interesses meramente pessoais não é nenhuma novidade. Na Paraíba, a arma da perfídia vem, […]

A traição no jogo político de interesses meramente pessoais não é nenhuma novidade. Na Paraíba, a arma da perfídia vem, em 2010, mascarada de composições partidárias. 

Nesse embate na formação dos arcos de alianças, os oportunistas, os fracos, aqueles que se vendem por bem menos de trinta moedas encontraram um cenário perfeito na corrida pelo Palácio da Redenção, para expor suas falhas de caráter.
Abstraindo detalhes, todos os concorrentes à sucessão estadual estão expostos à rasteira política. 

O senador Cícero Lucena, por exemplo, é uma das vítimas da realidade amoral da política e vem sendo bombardeado quase que diariamente por muitos que querem, por desejos inconfessáveis, tirar o direito do PSDB a ter palanque próprio nas eleições do ano que vem. 

A síndrome de Maquiavel que empesta hoje o espetáculo circense da política paraibana – os fins justificavam os meios – é o tacape utilizado para abater, não os adversários, mas o próprio correligionário. A principal vítima, no entanto, é o povo que fica vive à deriva, esperando apenas um furo no casco para afundar. 

O TRUNFO É PAU 

Um prefeito candidato esqueceu os ensinamentos de Nicolau Maquiavel que tanto lia na juventude. Na obra “O Príncipe”, Maquiavel afirma ainda que um líder deve buscar o apoio de seu povo e que “deve-se cometer todas as crueldades de uma só vez, para não ter que voltar a elas todos os dias”. 

Não é bem assim que se procede pelas bandas de cá. A crueldade é vista diariamente contra os mais necessitados. É assim na perseguição aos ambulantes; tem sido assim com os feirantes ou mesmo com os que, enfermos, buscam socorro em um PSF. 

Bom mesmo só para os aproveitadores que infestam diariamente a tesouraria da muda.

O COLETIVO CONTRA-ATACA 

O vereador Durval Ferreira (PP), presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, entrou na linha de tiro do coletivo. Os disparos são tantos que a precoce ‘gravidez’ da reeleição pode sofrer um aborto. 

Há informações concretas de que até escribas pra detonar o tema reeleição fazem parte da folhinha. 

MAIS PROPAGANDA E MENOS SERVIÇO 

O deputado Branco Mendes (DEM) voltou decepcionado com o governo de José Maranhão (PMDB) de sua peregrinação pelo Sertão paraibano. 

“É propaganda de mais e serviço de menos”, desabafou o deputado ao se queixar que estradas esburacadas, delegacias sem policiais, escolas sem professores e a saúde sem profissionais, fazem parte do cenário de toda aquela região. 

De acordo com Branco, é uma administração capenga onde os benefícios prometido não chegam, nem gradualmente. 

PARABÉNS 

O governador Maranhão está de parabéns. A escolha do nome de Fred Coutinho enobrece ainda mais o Tribunal de Justiça da Paraíba. 

O novo desembargado preenche todas as qualidades de um homem público. 

Culto, inteligente e sensível ao clamor da sociedade, Fred Coutinho certamente, tem muito a oferecer a toda Corte.

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