O ex-delegado do Orçamento Democrático de João Pessoa, João Bosco F. Xavier, de 48 anos, foi vítima de um atentado à bala na noite desta sexta-feira (12). O fato foi registrado, nas proximidades da sede do Detran-PB, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, onde reina o coletivo do socialismo.
O atentado não foi contra um cidadão comum. Não foi uma tentativa de assalto, tão banal por essas plagas, mas contra uma pessoa que vivia na cozinha de Água Fria e de lá saiu enojado e que começa a denunciar os disparates cometidos pelo gestor.
As últimas palavras ouvidas por João Bosco antes dos estampidos foram exatamente as “eu não lhe falei pra você ficar calado”. Na semana passada, segundo relato do próprio João à polícia, emissários do presidente municipal do PSB e homem de confiança do prefeito, o haviam procurado para aliviar as denúncias. Obteve um não com resposta.
Não é do seu costume, quando o faz é com a boca cheia de deboche, mas o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) deve explicações à sociedade, sim!
Uma explicação convincente, sem subterfúgios, sem meias palavras. Esperamos que a plástica feita na boca do prefeito que a deixou menos torta, também tenha corrigido o lado mesquinho de desdenhar de tudo e de todos que ousam lhe imputar qualquer acusação.
O governo, por sua vez, deve agir com rigor, apurar os fatos e punir os culpados para que outros ‘Joãos da Vida’ também não sejam vítimas da sanha de matadores de aluguel.
João Bosco não morreu, mas o império do medo, enfim, foi plantado.