Maurílio Batista

Nem entrada, nem BANDEIRA

Num reino Nem Tão Tão Distante Assim, a prática real era abrigar os súditos que serviam à família real num […]

Num reino Nem Tão Tão Distante Assim, a prática real era abrigar os súditos que serviam à família real num grande guarda-chuva chamado cabide de empregos. O guarda-chuva tinha a dimensão que o rei quisesse dar. Todos que lutavam no seu exército para dominar um novo território, que empunhavam a BANDEIRA eram premiados com um lugar no gigante guarda-chuva e ali ficavam protegidos até que um novo rei tomasse o poder.

Mas eis que chega ao reino Nem Tão Tão Distante Assim um rei muito mau, muito mau mesmo chamado Feinho. Para ele não importa quem dê o sangue para defendê-lo e ajudá-lo a conquistar novos territórios. Feinho deixa pelo caminho guerreiros feridos de morte para salvá-lo e mesmo os que conseguem ser premiados com um lugar ao guarda-chuva não têm a segurança de sua proteção. Ao menor sinal de inquietação em seu reinado, Feinho manda cotar-lhe as cabeças e atira aos porcos. Sem a menor piedade.

degola

E para não ser julgado pelo espelho Feinho mandou retirar do dicionário da língua Tão Tão os vocábulos gratidão, lealdade, fidelidade, justiça, honestidade e companheirismo. Assim Feinho acorda todos os dias, olha para o espelho, se acha belo e ainda diz pra ele mesmo que está agindo com a mais pura correção. Um detalhe: contribui muito para esta certeza o fato de que o Rei Feinho antes de assumir o trono passou por uma cirurgia de alta complexidade: aumentou a gula e extraiu algo que o incomodava: a consciência.

 

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