Fuba

Prá começo de conversa

Ultimamente quase não se tem visto na imprensa local respostas satisfatórias as dúvidas e perguntas de leitores, ouvintes e telespectadores […]

Ultimamente quase não se tem visto na imprensa local respostas satisfatórias as dúvidas e perguntas de leitores, ouvintes e telespectadores “antenados” com o que acontece principalmente na nossa cidade e no nosso estado. E isso quando se chega a ter respostas.

É como se a unanimidade das notícias tomassem conta dos argumentos e, os fatos, cada vez mais manipulados, ecoassem por conta própria em uma cartilha já determinada pelo interesse de alguns poucos.

Tenho ouvido muitas reclamações de cidadãos comuns que tentam entrar em programas de rádios e televisões e são vetados antes mesmo de se pronunciarem. Um amigo meu fez o teste e ligou para uma emissora local. Fizeram mil e uma perguntas, de “qual o assunto que iria tratar o porque disso e daquilo”, até desligarem o telefone “na sua cara” sem nenhum encaminhamento ou justificativa plausível. Na verdade era uma denuncia que ele queria fazer sobre abuso cometido por um determinado vizinho, mas sendo o mesmo um agente político governamental, o outro lado da linha não concordou. Com isso, denuncias são vetadas ou até mesmo o que poderia ser de utilidade pública, vira uma simples fumaça no espaço cinzento da comunicação.

Não quero acreditar, mas será que na terra dos Tabajaras só se ouve, se lê ou se vê, o que eles querem? Será que não estamos vivendo uma ditadura branca na imprensa capaz de desacelerar a verdadeira informação? Uma imprensa dividida só é salutar no exercício da democracia, quando opiniões divergentes se fazem necessárias, porém uma imprensa sem credibilidade é ruim para qualquer tipo de sociedade.

Não estou aqui generalizando e nem quero atacar ou ofender jornalistas ou profissionais da imprensa. Quero apenas entender os mecanismos que estão levando grande parte da nossa imprensa e os sistemas de comunicações a se renderem diante desta realidade.

A hegemonia da imprensa em torno de assuntos de importância vital para a população, quando não aponta a realidade dos fatos, prejudica o crescimento cultural e informativo de uma cidade, estado ou nação. Ainda bem que existem profissionais respeitáveis e alguns blogs e sites que resistem a qualquer tipo de manipulação, preocupando-se apenas em informar a verdade e proporcionando aos leitores o exercício da reflexão para uma participação efetiva no nosso papel de cidadãos.
É nessa perspectiva que tenho o prazer de estrear como articulista nesse novo espaço buscando através dessa mídia uma forma de diálogo permanente com leitores e simpatizantes dos mais variados assuntos. Espero que possamos discutir cultura, política, sexo, religião, lazer, esporte ou qualquer outro assunto ou acontecimento da nossa cidade e do estado, na condição de pessoas que vivem e fazem o cotidiano, sem nenhuma restrição ou censura.

Da mesma forma que tentarei colocar minhas idéias e opiniões, quero também acatar sugestões de todos vocês, caros leitores, na perspectiva de juntos criarmos um elo solidário e fraternal na construção do debate sobre os acontecimentos do nosso dia- a- dia na cidade, de forma democrática e com liberdade plena de expressão.

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