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Por trás disso tudo…

     Os últimos acontecimentos políticos de nossa cidade não são nem um terço da verdade dos fatos ou das […]

 

   Os últimos acontecimentos políticos de nossa cidade não são nem um terço da verdade dos fatos ou das perversidades ditatoriais que ainda estão por vir. Depois de vários escândalos, falcatruas, inverdades e corrupção, eis que vem a “surpresa” da desistência do Prefeito Luciano Agra em abandonar sua candidatura a reeleição da capital. É bom lembrar, e justiça seja feita, que a grande maioria dessas falcatruas foi realizada na gestão de então prefeito e atual governador Ricardo Coutinho e só depois a bomba começou a chiar no colo do atual gestor. A sua fidelidade, no entanto, o colocou na subserviência impositiva do pensamento girassol o que poderá se transformar num enorme pesadelo caso as investigações sejam transformadas em futuros processos de justiça. Isso só o tempo dirá!

   Com uma carta objetiva, mas pouco convincente Agra abdica ao projeto de reeleição tentando justificar não ser um agente político e sim um técnico que não quer interromper a sua obra. Será?  Ora, ninguém abre mão de uma reeleição! Até pouco tempo atrás ouvimos do próprio Agra não temer qualquer que fosse o candidato de oposição chegando até a desafiar alguns deles dizendo publicamente não temê-los no embate e nas urnas. Em suas palavras “não abria nem para um trem”.  Por que será que desistiu? Na verdade a história é bem mais maquiavélica do que se pensa. Ricardo nunca foi de dar poder a quem tenta mostrar serviço. Agra chegou a dizer recentemente que sua gestão estava melhor do que a do seu antecessor. Isso deve ter ferido de certa forma a vaidade centralizadora do ego palaciano e evidentemente foi acionada a perversidade lamacenta de seu coletivo.

   Corre na boca miúda que em uma reunião secreta e cheia de adjetivos contra o atual gestor, o coletivo gozou, fez piada, zombou e alimentou o processo de “queimação” de Agra na intenção de derrubá-lo de sua pretensão. Evidentemente o prefeito não estava presente, mas segundo consta, a reunião foi gravada e entregue ao próprio prefeito por um “coletiviano traidor”. Nesse caso, Agra não agüentou a “brutalidade do jogo político”. Será verdade? Não acredito! Particularmente acho que tudo já estava planejado para confundir a população na simulação de uma briga entre os dois gestores. Capacidade para isso, com certeza eles tem.  Na verdade, e seja o que for a unidade desse coletivo foi perdida na medida em que ninguém saiu em defesa de Agra e muito menos pedindo para que o mesmo voltasse atrás da sua “decisão pessoal”.  Tanto é que em sua carta em momento algum aparece o nome de Ricardo Coutinho e ao mesmo tempo não vimos nenhuma ação por parte do governador na intenção de demovê-lo do ato. Perceberam? Isso é o que se chama de conversa pra boi dormir. Por um lado existe de fato uma preferência interna através de uma decisão unipessoal do governador. Por outro lado tudo pode ser uma armação na intenção de afastar o atual gestor da imagem desgastada do governo e depois fazê-lo voltar nos braços do povo. Essa teoria é remota, mas não impossível.

   A bem da verdade, o candidato do Rei sempre foi outro. Ou outra! Mas não se sabe se essa estratégia terá sucesso já que começa a se esfacelar a aliança dos partidos feita em torno da candidatura de Agra. Por essa razão os partidos precisam se reorganizar, o PMDB definir seu candidato, o PSDB sair de cima do muro, e o PT, agora mais do que nunca, acatar a tese de candidatura própria.  É a oportunidade de apresentar um novo projeto para cidade e abraçar o modo petista de governar que até hoje não foi devidamente testado em nossa cidade. A oportunidade está aí!  É só trocar de Luciano!

 

 

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