Neste governo todo mundo já foi vaiado. É o que resta para o cidadão, vaiar. O governador já sentiu esta reação popular. No Sertão ele já foi vaiado prolongadas vezes. No Estádio de Futebol nem se conta. Ser vaiado virou rotina neste governo que agrada poucos e alimenta com seu descaso a maioria do povo paraibano, principalmente os funcionários públicos, berço sindical onde desabrochou o então sindicalista Ricardo Coutinho no fim da década de 80.
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Hoje o Ricardo é outro.
Depois de decepcionar os funcionários estaduais com um mísero aumento de 1%, hoje quem colheu a parte negativa popular foi o professor Aléssio Trindade de Barros, novo secretário de educação do Estado da Paraíba.
Alésio foi impiedosamente vaiado. Uma interjeição legítima de reprovação ao que se promete e não se cumpre. Eu concordo com a ideia de vaiar autoridades. É algo democrático, longe de insultos ou agressões. Expressa essa discordância, e no ato de vaiar é que vale o ditado: na vida a gente colhe o que a gente planta.