Clilson Júnior

The Best Boss e a reunião na ESPEP

Todo mundo foi convocado para uma reunião secreta na ESPEP em Mangabeira para avaliar o grande chefe. Coisa de gerenciamento […]

Todo mundo foi convocado para uma reunião secreta na ESPEP em Mangabeira para avaliar o grande chefe. Coisa de gerenciamento de crise. O maior burburinho. Foram convocados todos os assessores de comunicação e cada um comprou uma muda de roupa para a primeira reunião deste governo que finda ano que vem.

 

Chegando no local, todo mundo apreensivo onde lexotan e losartana potássica era passado de mão em mão. Na pauta, a grande pergunta: Como você avalia o governo e o governador? De início, foi comunicado que o governo contratou três especialistas para melhorar a imagem de Ricardo Coutinho, não se trata de cirurgia plástica, falo de imagem na linguagem dos marqueteiros contratados,  um de Minas, outro de Brasília e o terceiro do Maranhão.

Espep

A primeira decisão foi cortar a verba publicitária. “Devemos avaliar quem é parceiro e quem não é. Não podemos aceitar parceiros tribalistas” bradou suavemente o marqueteiro mineirinho. Lá na mesa central, Estelisabel comandava tudo, com aquele delay de 5 dias que lhe é peculiar. Da plateia uma jornalista/assessora arriscou a primeira pegunta:

 

– Tribalistas, o que é ser um parceiro tribalista do governo Ricardo Coutinho?

 

De pronto o mineirinho respondeu cantando. “Eu sou de ninguém / Eu sou de todo mundo / E todo mundo me quer bem / Eu sou de ninguém / Eu sou de todo mundo / E todo mundo é meu também, dai cortaram e zeraram o din din do empresários tribalistas, entedeu querida?” cantarolou o espercialista.

Os tribalistas prometem manifestações nas rádios, tvs, blogs e portais contra o governo Coutinho ainda esta semana. Será o movimento “rugas pintadas”, há há há há há.

 

Voltando ao grande encontro da ESPEP, o marqueteiro do Maranhão (logo Maranhão) abriu os microfones para que assessorada aflita que recebe todo mês o seu santo salário para defender Ricardo Coutinho, levantasse os questionamentos e logo surgiu a primeira pergunta: – Como você avalia a imagem do governador Ricardo Coutinho, o que diz as vozes roucas das ruas? . Da plateia lotada apenas um jornalista teve a ousadia de perguntar, bem que podia ficar calado.

 

– “Olha Maranhão, o que eu vejo nas ruas, o que escuto nos bares, nas escolas, nos puteiros, é que Ricardo Coutinho é carrancudo, fechado, mal-humorado. Na gestão do governo Ricardo já existe até uma estimativa sobre o aumento do número de chatos ocupando cargos do primeiro e segundo escalão e isso vem crescendo em progressão geométrica na administração estadual, enquanto a os bons aumentam em progressão aritmética. Se é verdade esta previsão, até o dia 31 de dezembro deste ano, será insuportavelmente um ambiente chato para se trabalhar” disparou a jornalista que foi logo interrompido por Estelão, que até este momento continuava calada no centro da mesa.

 

– “Esse governo é democrático, republicano, horizontal e metafisico. Temos que verticalizar as ações para fazer o melhoramento da imagem do nosso Governador Ricardo Coutinho. O embasamento do movimento é esse. Não venha com atiramento. Você falou a maior bobagem de sua vida. Quem tem acesso a RC sabe a doçura de postura socialista que ele é como pessoa normal. Você devia estar feliz por Ricardo ter te concedido o domingo Pra ir com a família na Bica / dar pipoca aos macacos. Ah! Mas que sujeita chata és tu / que não acha nada engraçado / Macaco, praia, carro, Ricardo, tobogã / você acha tudo isso um saco…” interviu Estelão citando quase que melodramaticamente “Ouro de tolo” de Raul Seixas.

A moça se enterrou e ninguém mais fez qualquer indagação. Outro jornalista havia anotado no caderno a seguinte avaliação que a imprensa faz de Estelisabel: “Estela por definição, é tipo aquela sujeita chata, irritante, repetitiva, maçante. Estela tem uma delay de meses e segue a risca um proverbio Ricardês que diz: “Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida.” Dai o silêncio de Estela.

 

Moral da história. A imagem de Ricardo, portanto, é um dos elementos-chave no posicionamento da sua candidatura para 2014 e a primeira exigência que é melhorar a imagem para não sifú.

 

 

A primeira consequência pós reunião: Pau na muleira, os tribalistas vão agir contra o governo. Não aceitam 3 meses de jejum e Estela vai ter que rebolar.

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