A política da Paraíba tem mesmo um jeito heterodoxo de ser. Achamos estranho que jogo político de 2018 que se aproxima já temos vários personagens a partir de Cartaxo, Romero, Cássio Cunha Lima, Veneziano e Ricardo Coutinho, chefe dos chefe e quase um deus do Coletivo, -minúsculo, Girassóis, não tenha alguém para chamar de seu neste jogo violento que se aproxima. Logo Ricardo que, algum dia disse, como é mesmo?, iria mudar toda Paraíba… Ora, mudar para quê?
Pensando numa Paraíba pós 18, a partir deste lindo momento, ninguém combina nada com o povo e os políticos vivem numa espécie ilude-mundi, vamos admitir, onde o povo não está nem aí para a política. A verdade é que ninguém vive sem política, mesmo abominando a classe politica que hoje acompanhamos.
A preço de hoje, Cartaxo é o governador, admitamos. Do outro lado do Sanhauá, numa balão de ensaio sentimos, de forma tímida, Romero Rodrigues ensaiar um novo passo rumo a Palácio da Capital. Romero, esse rapaz, note-se, é, desde sempre, um verdadeiro representante do clã Cunha Lima. Apresentado por Cássio, Romero tem várias as habilidades para fazer negócios. Nada além de uma aposta comercial na política? Romero não empolga e tem uma calda escandalosa a pipocar nos próximos meses.
Ninguém se surpreenda quando ouvirem falar de PF em Campina. De praxe, tem gente envolvida até nas almas do cemitério, no lixo e na construção civil, que, ora vejamos, é uma coisa só. Em toda Quadrilha, mesmo que não seja junina, tem personagens de uma Grande Família, exite sempre um vaqueiro e uma amante que causa inveja ao universo dos personagens de Franz Kafka.
Fico a imaginar que numa jogada, e política é um jogo, mal dada, Romero vai morrer na praia de camboinha (paraíso campinense no verão) e Cartaxo, de novo, novamente, outra vez, será governador pelas as mãos do inquilino temporário da Granja Santana. Anotem!