Clilson Júnior

Serquip e Waldson com a boca no lixo

  Lixo é um negócio tão bom que a gigante americana Stericycle que presta serviços de gestão integrada de resíduos […]

 

Lixo é um negócio tão bom que a gigante americana Stericycle que presta serviços de gestão integrada de resíduos a diversas indústrias e em diversos segmentos de resíduos urbanos e perigosos, incluindo resíduos hospitalares, atua na Paraíba com mão de ferro e sem ao menos participar de licitação pública. Na Paraíba, essa empresa apresenta-se como SERQUIP Tratamento de Resíduos Ltda, que atua na gestão de resíduos sólidos urbanos e atualmente presta serviço de coleta, transporte e incineração dos resíduos sólidos perigosos, entre eles os resíduos de serviços de saúde, ou seja, lixo hospitalar. Quem opera para a Serquip é o famoso e conhecido Ricardo do B.

Serquip

Essa SERQUIP vem sendo investigada em quase todo o Brasil, sempre aparecendo ligada a crimes ambientais. Em Minas Gerais, foi responsável pela contaminação do ar devido à liberação de gases tóxicos, provenientes de queima de lixo hospitalar. Em Pernambuco, a equipe da Prefeitura constatou que o forno para esterilização do material, a autoclave, funcionava sem o filtro, o que impedia a liberação de material tóxico para a atmosfera.

 

Na Paraíba, a empresa vem fechando contratos mágicos com o governo estadual sem licitação pública desde o governo Maranhão II e Ricardo I, mesmo com a recomendação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e da Controladoria Geral do Estado da Paraíba. Em 2011, o contrato foi de R$ 2.155.080, 00 (dois milhões, cento e cinqüenta e cinco mil e oitenta reais) e agora em 2012, este contrato com a Secretaria de Saúde foi ampliado e sem licitação pública, já que existem empresas concorrentes que jamais tiveram sequer o direito de participar de uma concorrência.

 

 

O TCE já declarou irregular a contratação por inexigibilidade de licitação da empresa SERQUIP, então fornecedora do Estado. A Controladoria lançou circular em fevereiro de 2011 com recomendação licitar a prestação de serviço de coleta de resíduos hospitalares.

 

O suposto esquema está nos preços das bombonas de 200 litros que acondicionam o lixo hospitalar. Nos próximos dias, o secretário Waldson de Sousa passará no teste de fogo, pois deve renovar o contrato, sem licitação e com sobrepreço.

 

Como acredito que no TCE existem homens honestos e auditores atentos, amanhã mesmo protocolarei formalmente um pedido de informação sobre a renovação deste contrato, para poder trazer à tona, com provas, todos os indícios da ilegalidade praticados pela SERQUIP na Paraíba.

 

 

 

O tempo passa, o tempo voa e a SERQUIP vai sendo presenteada pelo governo Ricardo Coutinho com a tal inexigibilidade sendo questionada.

 

Na Paraíba, o lixo é um luxo.

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