Clilson Júnior

Segundo turno e adesões…

  Cansei de ouvir que política é um troço volúvel, onde é comum dormir com “anjos” e acorda-se com “demônios”. […]

 

Cansei de ouvir que política é um troço volúvel, onde é comum dormir com “anjos” e acorda-se com “demônios”. A relação recíproca da política e da safadeza é de um tipo notável. São dependentes uma da outra. A safadeza sem contato com a política se torna um plano vazio. Já a política sem o tempero da safadeza é – até o ponto em que se pode pensar – confusa, louca e bastante animalesca. Imagine que, quando o político adesista de segundo turno, na busca de um sistema oportunista, esforça-se em correr para o lado que é tendência vencedora, imediatamente torna-se inclinado a interpretar o papel de “picareta político”, que é o mais ralo papel desempenhado numa eleição, pois, ou teve voto anêmico ou é incapaz de rejeitar qualquer parâmetro mínimo de honestidade que não se encaixe em seu sistema picaretal de fazer bem, o bem,  somente a si mesmo.

 

Neste caso picaretal do adesista oportunista do segundo turno, existe algo pior na formação do caráter marginal de quem toma tal decisão: Não há qualquer preocupação em justificar a desavergonhada mudança de discurso na reta final do projeto eleitoral. A adesão ao candidato A ou B é fato normal para muitos, mais faltando poucos dias vendo seu candidato em desvantagem astronomica na pesquisa, é a política da falta de vergonha e da falta de respeito ao eleitor.

 

Ninguém é proíbido de trocar de posição, principalmente na esfera política. A questão é ter motivo para mudar de posição, para evitar o adesismo oportunista puro e simples que campeia a picaretagem em nossa cidade nas últimas horas. Trocar o aopoi com o único propósito de deixar os companheiros e aderir ao que tem total expectativa de vencer é uma facada nas costas de seus aliados, uma traição até a seus minguados eleitores.

 

Na vida tudo tem limites, na política não. Virou demonstração de descaramento reinante. Até o candidato que recebe o tal apoio, abre um sorriso amargo, retrato a falsidade do novo adesista que não respeita a própria palavra, pois o desmolarilizado passou toda eleição bradando contra o sistema que agora adere. Aderir de forma descarada e oportunista é desmerecer não só a capacidade de vencer a eleição, áderir de forma oportunista é dizer ao povo que o novo adesista promovem uma verdadeira sacanagem contra a política e contra o eleitorado. O oportunista acredita que na política vale tudo, não vale.

 

 

 

PESQUISA CORREIO/CONSULT – JÃO PESSOA E CAMPINA GRANDE

Correio

 

Campina

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