Clilson Júnior

Ronaldo, Ricardo, Burity e Gulliver

msn: [email protected] twitter.com/clilsonjr Contato: (83) 8719-5662 / 9614-3801 Tem tanto político que nos exige algo surreal no dia-a-dia, que jamais […]

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Contato: (83) 8719-5662 / 9614-3801

Tem tanto político que nos exige algo surreal no dia-a-dia, que jamais poderemos concordar. Por exemplo, FHC um dia verbalizou durante entrevista: “Esqueçam o que eu falei e o que escrevi”.

Aqui na Paraíba, essa palhaçada virou regra, onde os agentes políticos colocam a ideologia acima da verdade. Estamos vendo sujeitos defendendo alguém ou um partido mesmo quando este já cometeu inúmeros erros, onde descaradamente, as verdades inexistem. 

O grupo de Rock brasileiro Ira, tem uma letra formidável que deveria ser escutada todos os dias durante esse período eleitoral. “O candidato”. Diz a letra: 

Você votou em mim
Eu te decepcionei
Você vai acreditar se eu te disser que mudei?
Você vai acreditar se eu te disser que mudei?

Será que um dia você vai lembrar que votou em mim?
Eu era tão sincero uma pessoa ímpar
Você votou em mim

Eu botei a prosódia logo após falar
É que eu quero frisar

Tem coisa que a gente nunca esquece. Mas, em política parece que esta regra não vale um tostão furado. Imagine que inimigos ideológicos, políticos e pessoais, em um passe de mágica se tornam os mais fervorosos companheiros. É aquela coisa, em política, eles nunca devem dizer que daquela lama podre jamais beberei. Vai beber sim e de “gute” em “gute”, feito danoninho. 

Muitas vezes ficava preocupado com os destinos da Paraíba. Isso não acontece mais. Isso aqui é uma zorra total. Quem já imaginou unir Cunha Lima com Ricardo Coutinho?

Na próxima quinta-feira, dia 8, estaremos completando 7 anos da morte do ex-governador Tarcísio Burity, que depois de internado por 3 dias, no INCOR, faleceu, na capital paulista, às 9h45 do dia 8 de julho de 2003, aos 64 anos, vítima de problemas cardíacos. 

O que danado tem haver, misturar Burity, Ricardo Coutinho e o poeta Ronaldo Cunha Lima? Tem tudo haver. 

Quem não se lembra do episódio do Caso Gulliver em novembro de 1993? Burity almoçava com amigos naquele restaurante quando foi abordado por Ronaldo Cunha Lima, seu sucessor no governo, que disparou três tiros contra ele, porque não aceitava as duras críticas e acusações de corrupção que Burity fizera a seu filho, Cássio Cunha Lima. 

Quatro dias após o atentado, precisamente no dia 9 de novembro de 1993, o então vereador Ricardo Coutinho subiu na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa para dizer aos pessoenses que estava temeroso se a Assembleia Legislativa da Paraíba iria ou não liberar Ronaldo Cunha Lima, de ser julgado pela justiça comum. Ricardo Coutinho disse naquela época que o ocorrido foi “um crime comum” e foi mais além: “Um atentado” que Ronaldo teria cometido contra a vida de Burity. Coutinho disse ainda que era “absurda e inaceitável a ideia de Ronaldo Cunha Lima voltar a comandar os destinos da Paraíba, pois tratava-se de “um gesto transloucado”.

Cópia de trechos da Ata da Sessão do dia 9 de novembro de 1993, na Câmara Municipal de João pessoa,

 Atas

Querendo a Ata completa, basta enviar um mail para [email protected]

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