Acompanhei atentamente o evento em Brasília em homenagem ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), cuja morte completa um ano hoje (13). A imprensa nacional fez o registro da viúva, Renata Campos, dos cinco filhos do casal, e da mãe de Campos, Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). Entre os político e autoridades, estiveram presentes os governadores do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e Paulo Câmara de Pernambuco, além de Geraldo Júlio, prefeito de Recife.
Notei a ausência do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, já que sonha em alçar voos mais altos e entrar no cenário político nacional, algo que tenta de todas as formas e ainda não conseguiu sequer uma citação na mídia política nacional.
Para qualquer analista político, Ricardo não desfila sequer no baixo clero do PSB nacional, e quando se fala em sucessor de Campos para 2018, o partido investe todas as apostas na viúva de Eduardo, Renata Campos, reforçando a oligarquia familiar. A viúva vem ganhando grande importância no PSB e já é cogitada como substituta do marido na corrida presidencial de 2018. Por falar em família, outro nome forte é o do filho João, que carrega no sorriso o carisma emblemático do pai.
João se orgulha sempre de ter participado de todos os grandes movimentos do PSB, principalmente na campanha do seu pai para o governo de Pernambuco.
Achei “bola fora” o governador da Paraíba ficar ausente do evento nacional do seu partido em Brasília. A verdade é que o nome de Coutinho não conseguiu ultrapassar as divisas e alcançar as cidades de Goiana (PE) e Parnamirim (RN).