Greve é o último recurso que qualquer trabalhador tem para pressionar o gestor. Mas as consequências também devem ser levadas a reflexões, primeiro por ser a parte mais fraca de todo o processo, o estudante, que sofre com tal decisão.
Qual prefeito não gostaria de pagar um piso de 10 mil reais aos educadores para entrar na história como semideus para toda classe trabalhadora?
Estamos diante de uma paralisação em João Pessoa. Sabemos que a Educação é algo tão fundamental na vida das pessoas e quando isso lhe é tirado certamente trará lacunas que dificilmente voltarão ser recuperada sua vida acadêmica.
A greve dos professores João Pessoa é uma realidade e vem tomando proporção diante dos estragos irreparáveis gerados na vida do aluno.
Os professores têm direito de reivindicar por melhorias para sua classe, mas paralisar é a forma mais eficiente de reivindicação ou o caminho certo para tais conquistas?
O estudante da rede pública já enfrenta tantas dificuldades no ambiente escolar, devido ao fato de que a reposição das aulas nunca é eficaz, e principalmente pela ausência da merenda diante das escolas fechadas.
A greve é justa, mas devemos lembrar que com a escola fechada, se maximiza ainda mais o problema do fracasso educacional.
O sindicato deveria busca outra estratégia mais eficiente e com menores prejuízos aos alunos, pois sabemos que a prefeitura já apresentou uma proposta elevando o piso inicial para R$2.506,00.
Ainda bem que as 77 creches estão funcionando normalmente e não aderiram ao movimento.
Os professores não entendem que ao paralisar, milhares de alunos e pais são os mais prejudicados em todo processo.
Estranho mesmo ver um Sindicato com as mesmas figuras no comando por quase 30 anos sem largar o osso. E que osso!
Professor merece aumento sim, mas essa paralisação é a pior lição que poderia ser feita onde a parte mais atingida e que mais sofre neste processo é sempre a mais fraca: o aluno!
Diálogo já!