Pede pra sair, chora pra ficar!

Qualquer cidadão sabe muito bem que ninguém precisa de tantos holofotes para entrega qualquer cargo de confiança neste governo Ricardo ou em qualquer outro, já que a própria legislação prevê prazos para afastamento daqueles que desejam ser candidato a alguma coisa, ou seja, seis meses antes das eleições (até 07 abril). 

 

Os cargo ocupados por qualquer cidadão, se foi uma indicação política de Cássio Cunha Lima, tem prazo de validade e por questão de ética, cabe a quem ocupa, apenas pedir para sair, pois são funções de livre nomeação e livre exoneração.

Quem deseja romper, deseja sair, não acredita mais no projeto político, no mínimo deveria pedir para sair, sem tantos burburinhos. Este governo, ou qualquer governo deve se preocupar com saúde, educação e segurança pública, que por sinal, neste governo anda muito mal das pernas. Quem ocupa esses cargos, não pode e não deve, jamais, fazer uso políticos visando uma eleição que se aproxima.

Os aliados de Cássio no governo Ricardo, ninguém pode negar, formam um elenco da melhor qualidade, mesmo que nenhum dos atores deseje ofuscar nos próximos dias, o desejo do protagonista principal que é o senador Cássio, que deseja ser governador da Paraíba pela terceira vez.

 

Em 2013 presenciamos a renúncia do papa Bento XVI, e todos concordam que foi um gesto de fé e amor, uma decisão pelo bem da Igreja, um sinal de humildade e grandeza. 

Em janeiro deste ano, presenciamos o PT do Rio de Janeiro, informar a Sérgio Cabral que a direção estadual do partido havia determinado que todos os petistas com cargos comissionados no Estado fossem exonerados o mais rápido possível, encerrando assim uma  aliança ou casamento que já durava sete anos de união.

Ainda em setembro de 2013, o PSB no Rio Grande do Sul decidiu, por maioria, entregar os cargos de confiança que ocupa no governo Tarso Genro

 

O PT da Paraíba pediu a saída de todos os filiados com cargos no governo Ricardo.  

 

A regra é clara, a pessoa deve pedir para sair ou chorar pra ficar, o que não pode é adiar a saída, protelar a decisão e ganhar um salário cheio diante de tanta indefinição.

Atenção “cassistas”, peçam pra sair já!