Clilson Júnior

Pâmela Bório, Paraíba sem lei e um legião de covardes

As mentes brilhantes do Palácio, digo, Ricardo e seus seguidores, não conseguiram mensurar a má condução que estão dando a […]

As mentes brilhantes do Palácio, digo, Ricardo e seus seguidores, não conseguiram mensurar a má condução que estão dando a este processo traumático de separação e continuam optando em tratorar a jornalista Pâmela Bório.  Todo político que se preze e conhece bem nossa história, sabe até onde pode chegar sua carreira quando uma secretária, uma ex-mulher ou um motorista resolvem falar tudo que sabem. Ricardo brinca com seu futuro incerto, atiçando, cutucando e massacrando todos os personagens da Nação Tabajara, simbolizado na figura de Pâmela Bório.

 

Ricardo acredita que a Paraíba é uma terra sem lei com uma legião de covardes

De Antônio Palloci a Bill Clinton, de Fernando Collor a Celso Pitta, vários escândalos já foram provocados por um dos personagens acima descritos, que sozinhos, cada um no seu quadrado,  derrubaram muralhas políticas, até então, intocáveis. Acredito que com Pâmela Bório, atuando como personagem deste imbróglio, vai ser diferente, pois o buraco é bem mais embaixo do que todos pensam. Pâmela é fria, não se assusta, tem inteligência e uma legião de seguidores nas redes sociais que reverberam suas mensagens. Falo em redes sociais, lugar que a máquina de governo algum, consegue ou conseguiu controlar.

 

O governo deveria ter o maior zelo com Pâmela. Deveria sair do caso e deixar a máquina pública de fora, parando de humilhar e massacrar a jornalista baiana. Até porque, a separação só cabe ser discutida pelo casal, Ricardo e Pâmela. Governo, máquina pública e comunicação nada tem a ver com isso. É um erro estratégico o uso da força total, do sufocamento e de todas as terríveis agressões que estamos presenciando. 

 

O papelão que supostamente fizeram ontem com Pâmela, com direito a suposto sequestro, dentadas e humilhações dentro da Granja Santana, é uma comédia pastelão, digno do filho que rouba o carro do pai e bate no muro do vizinho só por pirraça, para agradar a mãe. Não acredito que Ricardo tenha dado qualquer ordem para que os policiais alterassem o roteiro de Pâmela e a levasse para a residência oficial, na Beira Rio. Mas levaram, bateram e deram chá de sumiço no seu aparelho telefônico, de acordo com a versão da vítima, que registrou B.O. e fez exame de corpo de delito no IML.

 

Em 2006, Ricardo chegou a denunciar sua outra ex-mulher na Procuradoria Geral da República, em Recife, afirmando em documento que a mesma estaria se encontrando frequentemente com Cícero Lucena, seu principal adversário, e que estaria planejando mostrar documentos que o incriminariam no recebimento ilegal de diárias e ajudas de custo em uma viagem à Europa. Na época, Ricardo jogou abaixo da cintura e teve que fazer uma acordo com pedido de desculpas.

 

Ela poderia criar denúncias contra minha honra e honestidade, mesmo sendo falsas. Ela tinha credibilidade na sociedade. Daqui que eu provasse a verdade, minha carreira estaria acabada. E que só não faria isso, caso eu repassasse um apartamento da minha propriedade“, dizia Ricardo na ação. Nada provou contra Aglaê.

 

O governo acredita piamente que a Paraíba é uma terra sem lei com uma legião de covardes! Só que agora não adianta mais calar Pâmela Bório, pois tudo que ela tinha a dizer, já foi dito. 

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