Os farofeiros do PSB

 

O PSB de João Pessoa mais parece aquele domingo no piscinão de Ramos. Desse partido, tudo pode acontecer, pois faz parte do anedotário da agremiação, níveis rasteiros no debate político interno. É sempre assim, coisa de farofeiro mesmo. Quem não lembra das “Atas Falsas”???

Fui eu que denunciei ainda em 2009, o caso polêmico envolvendo as atas do PSB, durante uma crise instalada entre o deputado estadual Guilherme Almeida e o então prefeito Ricardo Coutinho. Guilherme havia recebido um convite de José Maranhão para assumir a Secretaria de Interiorização do Estado. O partido apresentou uma ATA que apresentava decisões impeditivas para Guiherme Almeida assumir a Secretaria, por conta de suposta resolução do partido. Dias depois fui ao TRE e consegui a verdadeira Ata, provando que haviam dois documentos, sendo um manipulado. Falsificaram um documento após a formalização do convite de Maranhão ao deputado para assumir a Secretaria.

 

Na verdade, nunca existiu qualquer restrição de ordem político-partidária, como resolução do partido, contra a decisão de Guilherme Almeida assumir cargo de secretário estadual.

 

Quem acompanha essas baixarias no PSB, ainda não viu quase nada. As maldades de Ricardo Coutinho são coisas de barraqueiro mesmo. O nível é rasteiro. Quem imaginaria essa postura de ditador, arrogante e prepotente revelada na cadeirinha de governador?

 

Calma, o caos ainda não chegou. O que estamos vendo, ainda vai piorar muito mais.

 

Às vezes imagino que aquela caneta deva causar uma sensação de ser “deus” às vezes. O cara fica com super poderes de coação e cooptação, e de canetada em canetada, pode distribuir gratificações e regalias ao bel prazer do seu gostinho pessoal. Quem se junta com Ricardo Coutinho, de antemão sabe que será traído. Sabe que vai sifu ! Desconfio que foi através de Ricardo Coutinho que escreveram aquela fábula do Sapo e o Escorpião. Lembra não?

 

– Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio. O escorpião vinha fazer um pedido: “Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?” O sapo respondeu: “Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar.” Disse o escorpião: “Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.” Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: “Por quê? Por quê?” E o escorpião respondeu: “Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza.”

 

“Ricardo é um Escorpião, atrai aliados e mete o ferrão quando não mais precisa”, Agra já foi ferroado.