Clilson Júnior

O que RC fará para sobreviver

O espaço de hoje é para o artigo de   Gilvan Freire                            Já se sabia pelo andar da […]

O espaço de hoje é para o artigo de

 

Gilvan Freire 

 

                        Já se sabia pelo andar da carruagem que chegaria uma hora em que o governador Ricardo Coutinho reavaliaria as conseqüências de seus atos desatinados e de seu estilo desagregador. Parecia impossível dentro da normalidade que o governante não percebesse os estragos causados à governança e à sua própria imagem com a prática de medidas e decisões extravagantes que toma sem levar em consideração a opinião dos governados.

 

                        É certo que quase todas as pessoas portadoras de transtornos psicológicos mais graves, especialmente as mentes mais afetadas pelo surto do autoritarismo – coisa bastante comum entre os déspotas – não têm percepção de quanto são diferentes das outras, nem se tocam com essas banalidades bestas chamadas sentimentos humanos, sensações que as pessoas normais possuem mas não passam aos anormais nem mesmo pela força do DNA.

 

                        João XXIII dizia que árvores de raízes sãs brotam e crescem vigorosas mesmo entre pedras, para dizer que pessoas poderiam nascer em lares desajustados ou comprometidos pela criminalidade ou pela imoralidade, mas serem saudáveis e imunes às contaminações de origem.

 

                        Mas o ‘Bom Papa João’, o homem sábio e generoso que despojou o trono papal do ouro e do luxo para que ali se sentasse um apóstolo de Cristo e filho de lavradores, e que desviou a Igreja para fazer uma opção preferencial pelos pobres, não encontrou na botânica uma comparação para justificar porque nascem no mundo pessoas com graves incapacidades para amar, chorar, sentir dores, ter pena, comover-se e sofrer pelos outros. Claro, o papa entendia de cristandade, religião e fé, mas era pouco versado em psiquiatria, uma ciência capaz de explicar porque padres matam( Santa Inquisição, crime do padre Ozana, etc), dilapidam os cofres das ordens religiosas, têm amantes homens ou mulheres fora do celibato, abusam de crianças e negam a Deus e a Cristo.

 

                        FORA DAS PROFECIAS DE JOÃO XXIII, RC pertence ao reino das pedras duras e abrasivas que podem aparecer nos pomares e nos jardins floridos da espécie humana – um homem constituído de material estranho, insensível ao afeto, ao afago e às fraquezas dos humanos, que são vulneráveis a dor, ao sofrimento e à solidariedade.

 

                        Mas é chegado o momento em que RC precisa sobreviver, ameaçado que está pelo isolamento que transforma uma pedra numa peça solitária entre rosas, flores e as árvores frutíferas do pomar da vida. Entre girassoois, quem sabe.

 

                        Pedra descaminhada do rio, despencada da montanha, plantada em meio a jardins floridos, RC tem que amenizar a própria sobrevivência . Precisa ser bonzinho, parecido com os seus semelhantes, talvez camuflar-se para assumir as cores e aromas do meio ambiente. Mas será que RC muda?

 

                        Muda sim. Para sobreviver as pedras mudam de lugar e cor. Rolam, escorregam e tomam novos lugares e companhias. Arquimedes disse que com uma lavanca alevantaria o mundo. RC com o governo e o dinheiro público mudará seu mundo – a Paraíba, onde, por dinheiro, as próprias pessoas irão se encostar à pedra. Ela nem precisa sair do lugar.

 

Este artigo integrará o futuro livro:

‘PREVISÕES POLÍTICAS DE UM VIDENTE CEGO’

E-mail: [email protected]

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