Pode despejar rios de dinheiro que a Cruz Vermelha não consegue mudar o cenário de guerra dentro do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A espera por uma vaga em um quarto pode demorar dias, dizem familiares. Não é a primeira vez que o problema acontece.
Lado a lado, as macas improvisadas com os pacientes ficam a poucos metros da rua. O ar da rua é levado para dentro do corredor que conta com a proteção de apenas uma grade e sem qualquer refrigeração além do ar e bactérias circulam livremente, sem controle algum.
“Aqui até os médicos se sentem constrangidos quando vem nos atender. Ele tentam fazer um bom trabalho, o problema é a estrutura de guerra”. contou um paciente que estar há dois dias no corredor.
Uma vergonha!
FIM DO JACARÉ
A partir de hoje os turistas que visitarem a Praia do Jacaré, em Cabedelo, não encontrarão os bares que por anos ficavam no espelho d’água do Rio Paraíba. Todos os estabelecimentos foram demolidos, atendendo uma determinação judicial.
Ontem durante a demolição, turistas desavisados chegavam ao local sem qualquer informação “Antes de viajar me falaram muito sobre lugares bonitos da Paraíba, um pôr do sol fantástico e também lugares para almoçar. Chego aqui e vejo tudo no chão como se um tsunami tivesse passado pelo local.. A gente fica constrangido”, falou Regina que veio de Aracaju com um grupo de amigos.
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), caso não ocorresse à demolição voluntária, a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) estava autorizada para dar cumprimento à lei e desocupar a área em questão. Nesse caso, o Exército Brasileiro tomaria as medidas para a desocupação da área.