Clilson Júnior

Notinhas com dinamite nitroglicerinada

  Se William Shakespeare pudesse comentar, diria: Há mais mistérios entre o Cássio, Ricardo e nós, pobres mortais, do que […]

 

Se William Shakespeare pudesse comentar, diria: Há mais mistérios entre o Cássio, Ricardo e nós, pobres mortais, do que toda nossa vã indignação consegue mensurar. Mais outra história chama atenção para essa crise silenciosa que vem ruminando estômago adentro, entre cassista e ricardista nos últimos tempos.

 

“Eu não sou profeta e não tenho uma  bola de cristal”. O trocadilho em tom de bordão foi usado por anos a fio pelo maior comunicador da Paraíba, José Antônio Borges de Sousa, nosso Tony Show.  Tomando emprestada a frase sem pedir licença, anote agora que o rompimento entre Cássio e Ricardo é questão de dias. E vamos ao fato novo, revelado nesta manhã, por um aliado de Cássio e Rômulo, que tem toda credibilidade do mundo, e por ser fonte, preferiu pedir o anonimato por enquanto.

 

Disse o nobre notável amigo, que na ultima quinta-feira, o vice-governador da Paraíba, Rômulo José de Gouveia, nascido em Campina Grande no dia 19 de março de 1965, cansado de ser rifado e sem poder algum de atuar na gestão do governo Ricardo Coutinho, amanheceu decidido pelo rompimento com o governador Ricardo Coutinho. – “Não agüento mais. É hoje”, teria dito Rômulo a amigos e familiares mais próximos. Antes de tomar a decisão, o vice foi falar com o senador Cássio Cunha Lima. Conversa vai, ponderações vem, Gouveia teria escutado a seguinte frase de Cunha Lima: “Não tome essa decisão agora. Aguarde-me. Tomaremos juntos”.

 

Moral da história? Como acredito cegamente na fonte que revelou o fato, penso que mais cedo que todos esperam, a corda vai romper e a cobra vai fumar.

 

OS DEPUTADOS GRITARAM, ÊPA!

 

Ditadura é ditadura e ponto final. Cansado e desconfiado que os aliados da Assembleia não mereçam um pingo de confiança, ficou decidido no Palácio da Redenção pelo rei ricardus, que toda votação secreta na AL, os deputados da base aliada teriam, a partir daquele momento, a obrigação de mostrar, discretamente, o voto ao líder Hervásio, antes de serem colocados na tal urna secreta. Coube a Hervásio comunicar a decisão aos “amigos”. Quer saber o final da história?  Hervásio ouviu o que não queria ouvir e ficou igual aquele ditado: “Com o rabo entre as pernas”.

 

JOÃO PRA CUIDAR DA OPOSIÇÃO ?

Essa foi revelada pelo deputado estadual João Gonçalves que pediu para anotar o recado e cobrar dele depois do carnaval: “Haverá mudanças no retorno dos trabalhos na Assembleia e Ricardo perderá de uma só lapada, três deputados da base aliada”. Pronto. Tá anotado seu João.

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