Estive com os olhos esbugalhados, ouvidos atentos e concentração total voltada para os votos dos juízes do TRE na tarde de ontem. Ao término, entre aspas, pois ainda não acabou já que cabe ao desembargador Genésio Gomes, o voto de misericórdia, ou então, algum juiz que já votou, mude de ideia e altere seu voto.
O que me chama atenção aqui é a loucura deste julgamento, que prova que direito num tem nada de matemática, pois é coisa de louco, mesmo!
Até a próxima terça-feira (10) quando o TRE retomar o julgamento da representação 207 contra o ex-governador Cássio Cunha Lima teremos muito debate a base do achismo. O placar até lá, pelo que eu entendi, seguirá assim.
6 x 0 pela multa de 100 mil Ufir´s
2 votos pela inelegibilidade de 8 anos
2 votos pela inelegibilidade de 3 anos
2 votos pela aplicação de multa.
Moral da história? Deu empate!!!!
A tese dos “cassista”
“quatro votos foram pela não aplicação da inelegibilidade de oito anos apresentada pelo relator do processo, juiz Carlos Neves”
A tese dos “maranhistas”
“quatro votos foram pela aplicação da conduta vedada e consequentemente, pela inelegibilidade apresentada pelo relator do processo, juiz Carlos Neves, enquadrando assim o ex-governador na Lei do Ficha Limpa.
4 votos são contra os 3 anos de inelegibilidade.
4 votos são contra os 8 anos de inelegibilidade.
4 votos são contra a não aplicação de pena inelegibilidade.
Até terça viveremos de especulações, pois de cabeça de Juiz e de bandinha de criança a gente nunca sabe o que vai sair.